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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Síndrome de Williams ou Síndrome Williams-Beuren



Síndrome de Williams


O que é?

A Síndrome de Williams também conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Sua transmissão não é genética. O nome desta síndrome vem do médico, Dr. J.C.P. Williams que a descreveu em 1961 na Nova Zelândia e pelo Dr. A. J. Beuren da Alemanha em 1962 .

Acometendo ambos os sexos, na maioria dos casos infantis (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito.

A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais, contatos visuais e gestos em sua comunicação.

Embora comecem a falar tarde, por volta dos 18 meses, demonstram facilidade para aprender rimas e canções, demonstrando muita sensibilidade musical e concomitantemente boa memória auditiva.

Seu desenvolvimento motor é mais lento. Demoram a andar, e tem grande dificuldade em executar tarefas que necessitem de coordenação motora tais como: cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, amarrar o sapato etc..



Tratamento e Prevenção das Complicações

É muito importante identificar portadores desta síndrome logo na primeira infância, pois, tem influência em diversas partes do desenvolvimento cognitivo, comportamental e motor.

As medidas preventivas devem-se iniciar logo após o diagnóstico com um estudo minucioso para descarte de anomalias do coração e rins. É necessário monitorar freqüentemente a hipertensão arterial, incluindo a avaliação da tensão arterial nos quatro membros.

A otite crônica exige avaliações auditivas freqüentes e quando necessário o envio para uma consulta de otorrinolaringologia. O tratamento de problemas dentários necessita da profilaxia da endocardite. Face às infecções urinárias freqüentes torna-se necessário avaliar a função renal periodicamente e realizar um estudo minucioso na infância e na adolescência.

Na adolescência, para além de se manter a vigilância dos sistemas já descritos, deve-se pesquisar a presença de escoliose e contratura das articulações. Os problemas alimentares observados nos mais novos são ultrapassados, sendo a obesidade encontrada em 29% dos adultos. O comportamento e aproveitamento escolar, quando problemáticos carecem de medidas de apoio. A ansiedade pode estar associada à úlcera péptica e a litíase biliar é um diagnóstico possível em doentes com dores abdominais.
Personalidade e comportamento

Nas crianças portadoras desta síndrome é grande a sociabilidade, entusiasmo, grande sensibilidade, tem uma memória fantástica para pessoas, nomes e local; ansiedade medo de alturas, preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos, distúrbios do sono, controle do esfíncter É normal crianças com esta síndrome serem amigas de adultos e procurarem a companhia deles ao mesmo tempo tem dificuldade em fazer amizades outras crianças da sua idade. Muitas crianças com esta síndrome demonstram medo ao escutarem ruídos de bater palmas, liquidificador, avião, etc., por serem hipersensíveis ao som.

Referências Bibliográficas:

MACHADO, M. T., et al. Achados Neuro-Urológicos da Síndrome de Williams: Relato de Caso. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1998, 56 (3-b): 683-687.
EWART A.K.; et al: A human vascular disorder, supravalvular aortic stenosis, maps to chromosome 7. Porc Natl Acad Sci USA 90:3226-30, 1993.
FRANGISKAKIS J. M.; et al; Lim-kinase hemizigosity implicated in impaired visuospatial constructive cognition. Cell 86:59-69, 1996.
DUTLY, F , Schnitzel, A: Unequal interchromosomal rearrangements may result in elastin gene deletions causing Williams Beuren syndrome. Hum Mol Genet 12:1893-98, 1993.
ASHKAN LASHKARI, B.S., et al. Williams- Beuren Syndrome: An update and review for the primary Physician. Clinical Pediatrics, 1999; 38: 189-208.
Texto de Ivana Silva
Link: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/sindrome-willians.htm

Danza Festivo - Bells on Temple Square

The Cello Song - (Bach is back with 7 more cellos) - ThePianoGuys

Aprender a aprender

História do Ensino da Arte no Brasil - CEAD - EBA - UFMG

HISTÓRIA GERAL DA ARTE - RAFAEL

O Poder da Arte (BBC) - Picasso

sábado, 28 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

"White Christmas" 1954 Bing Crosby & Danny Kaye

Michael Buble' & Bing Crosby - White Christmas

Michael Bublé Home for the Holidays - Christmas Special (2012)

3 Hour Medley of Christmas Songs

michael buble christmas album

Christmas Favorites For All The Family [Full Album Vinyl Rip]

The Ventures Christmas Album [Full Album] 1965

Thomas Anders - Christmas For You (Album, 2012)

Thomas Anders - Christmas For You (Album, 2012)

Blake Shelton - Cheers, Its Christmas (Full Album)

CD Josh Groban - Noel (Full CD) (CD Completo)

Celtic Woman - A Christmas Celebration - Full album

Christmas Album - Nat King Cole (Full Album)

Tony Bennett - The Classic Christmas Album (Full Album)

Barbra Streisand - The Christmas Collection (Full Album)

Andrea Bocelli [Christmas songs with photos for relaxing]

CD Amy Grant - Home for Christmas (Full) (Completo) (Gospel)

CD Mormon Tabernacle Choir - The Spirit of Christmas

Bring Him Home, Les Misérables - Alfie Boe and the Mormon Tabernacle Choir



É só apreciar!!!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Auto de Natal na Escola 29 de Março/2013 - MUSICOTERAPIA na Educação Inc...

AUTO DE NATAL NA ESCOLA 29 DE MARÇO/2013 - CORO DE ANJOS - MUSICOTERAPIA...

Última apresentação do Coro de Anjos do AUTO DE NATAL DA ESCOLA 29 DE MARÇO/2013. Sexta-feira, dia 6 de dezembro de 2013. Uma amostra do efeito da música na vida dos alunos participantes do coral da 29 e sua influência nos mais diversos ouvintes.... alegria de todos os lados. Um dos espectadores (um coralista) solicitou participar junto com o Coro de Anjos... Foi lindo!!!!

AUTO DE NATAL NA ESCOLA 29 DE MARÇO/2013 - CORO DE ANJOS - MUSICOTERAPIA...

Coral de Anjos do Auto de Natal da Escola 29 de Março - MUSICOTERAPIA na...

Auto de Natal da 29 de Março/2013 - Coro dos Anjos - MUSICOTERAPIA na Ed...

Coro de Anjos do Auto de Natal da 29 de Março - 2013 - MUSICOTERAPIA na ...

Coral de Anjos do Auto de Natal da Escola 29 de Março - MUSICOTERAPIA na...

Coro de Anjos do Auto de Natal da Escola 29 de Março - 2013 - MUSICOTERA...

Coro de Anjos do Auto de Natal da Escola 29 de Março - 2013 - MUSICOTERA...

Coro de Anjos da Escola 29 de Março - Auto de Natal de 2013 - MUSICOTERA...

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Livro sobre ensino de música é lançado em Brasília - Por Maria de Lurdes Welter Pereira


“Espaços para aprender e ensinar música: construção e adequação”, é o livro que professores de várias universidades, incluindo a UFPR lançaram segunda-feira na Universidade de Brasília. Para a solenidade na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, foram convidadas autoridades da área de educação do Governo Federal. A obra teve recursos do Ministério da Cultura e representa três anos de pesquisa, de acordo com o professor de Arquitetura Aloísio Schmid, organizador do livro. Outro professor do Paraná, participante desta pesquisa, é Guilherme Romanelli, do IFPR.

Desde 2012, pela Lei 11.769/2008 (Lei Aguiar) a música é conteúdo obrigatório na educação básica, mas faltam professores e espaços adequados. Para os autores, a formação dos professores exige tempo, mas é possível melhorar o espaço nas salas de aulas,que por serem pequenas ficam muito barulhentas e esses ruídos dificultam as aulas de música. É importante ter salas próprias para aulas de música. As propostas para melhorar esta situação estão no livro.

O grupo de pesquisas é formado pelos seguintes professores: Aloísio Schmid e Guilherme Romanelli, IFPR ; Letícia de Sá Rocha, UFSM; Dinara Xavier da Paixão,UFPA ; Gustavo Melo e Newton Sure Soeiro e Erasmo Felipe Vergara e Andrey Ricardo da Silva, UFSC iniciaram pesquisa envolvendo quatro dissertações de mestrado (André Santana, Claudia Gaida Viero, Cristhian Brum e Márcio Henrique Carboni).

O livro será enviado a cada município brasileiro para que as Secretarias de Educação possam se orientar com respeito às suas escolas.
Link:

sábado, 30 de novembro de 2013

Com canções de mestres da MPB, Coral do Palácio Avenida abre temporada 2013

Com canções de mestres da MPB, Coral do Palácio Avenida abre temporada 2013: Com um show de luzes e cores, começou pontualmente às 20h15 desta sexta-feira (29) a edição 2013 do Coral de Natal do Palácio Avenida. Apesar do mau tempo da tarde de hoje, a chuva deu uma trégua e um bom público compareceu para prestigiar o espetáculo re...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O gênio por trás da trilha sonora: John Williams

Posted by Metade Cuca on 01 October 2013 under Márcio Staggemeier


Quem, assim como eu, é dependente de cinema e de música, certamente sabe a importância que a perfeita união das duas artes tem quando estamos assistindo um filme. Sem a trilha sonora, não somos levados a sentir as emoções que o filme propõe. Da mesma maneira, fundos musicais diferentes em uma mesma cena, consequentemente nos causam sensações variadas.

Há aquelas trilhas feitas de canções que tocam em rádios, música pop, comercial, ou mesmo temas de música erudita que são conhecidos e utilizados em mais filmes – o que é algo bastante usual.

Contudo, há a chamada música incidental que, falando de uma forma bem direta, é aquela que mal percebemos que está acontecendo e que nos leva a ter as sensações que o diretor almeja que tenhamos, vendo determinada cena. Algumas destas trilhas entraram para o imaginário coletivo.

John Williams é um dos grandes criadores de trilhas sonoras da história do cinema. Ele tem uma infinidade de contribuições para filmes cujo tema musical se tornou parte indispensável da obra: Star Wars, Superman, Indiana Jones, E.T. – O Extraterrestre, Tubarão, Contatos Imediatos de Terceiro Grau – todos possuem temas musicais facilmente cantaroláveis. E é aí que reside a genialidade de Williams, que é figura constante nos trabalhos dirigidos por de Steven Spielberg.

Outros filmes bastante conhecidos que também tiveram a contribuição de John Williams: Além da Eternidade, Esqueceram de Mim, O Parque dos Dinossauros, A Lista de Schindler, As Cinzas de Angela, Harry Potter, Prenda-me Se For Capaz, O Terminal, Munique, A.I.- Inteligência Artificial…

Geralmente, as trilhas incidentais baseiam-se em um tema principal. Ao longo do filme, o que acontece são variações do mesmo tema e algumas nuances com melodias e harmonias diferentes, tendo em vista causar as sensações propostas, além de pequenas composições diferentes da principal. O que leva você a chorar, rir ou sentir medo ao ver uma cena é a união perfeita entre som e imagem, resultado de uma sensibilidade ímpar.

Filmes de aventura, como Superman, Star Wars e Indiana Jones, possuem trilhas mais fantásticas e dinâmicas, que ajudam o espectador a não desgrudar os olhos da tela em um só momento. Já em Tubarão, nos assustamos e sentimos o medo dos personagens com a simples sonoridade daquelas duas notas graves que se sobressaem ao longo de toda a história. A impressão que se tem é que, se um dia você estiver na praia e aquela música vier de algum lugar, é possível que o tubarão surja, sem mais nem menos.

Em Contatos Imediatos de Terceiro Grau, Williams mais uma vez deu mostras de sua genialidade ao tornar mundialmente famosa uma combinação de cinco simples notas musicais (para os músicos, uma escala pentatônica) que, caso você as ouça, imediatamente irão remeter-lhe àquela nave espacial e ao contato com os bichinhos. Falando neles, um filme que sempre irá me emocionar demais, mesmo já tendo visto dezenas de vezes, é E.T. – O Extraterrestre. A tocante história só ganha nossos corações e nos faz mergulhar na fantasia graças à clássica trilha sonora. Como não voar junto dos garotos e da figura encantadora do E.T., emocionando-se copiosamente na cena inesquecível da bicicleta?

John Williams é um dos grandes gênios musicais dos nossos tempos. As trilhas que compôs são tão famosas quanto os próprios filmes e parte fundamental das respectivas histórias, que fazem parte do imaginário coletivo. Vale a pena prestar atenção às suas criações.
Se bem que, não se faz necessário dispensar atenção especial para ouvir: sua música simplesmente é parte indivisível da obra, fruto daqueles momentos criativos e inspirados típicos dos grandes artistas.

* Márcio Staggemeier é músico e autor do blog debaixodochapeu.wordpress.com

ALÉM DA MÚSICA



Posted by Metade Cuca on 19 November 2013 under Márcio Staggemeier

Depois de algumas semanas de muito trabalho, dividido entre ensaios, shows, mais ensaios e mais shows, posso voltar ao hábito da escrita com algumas agradáveis constatações, daquelas que geralmente as quebras de rotina possibilitam.

Tenho uma carreira musical de mais de 20 anos (embora respire música desde o berço). Ou seja: já experimentei várias sensações neste período, e quem é do meio ou conhece músicos sabe do que estou falando.

Ao encarar a música com seriedade, como algo que necessita sensibilidade, dedicação, abnegação, muitas horas de estudo e de pesquisas, é bem provável que se viva com intensidade os dois lados da moeda: as recompensas imensuráveis e as naturais decepções.

Não vou entrar em maiores detalhes sobre os momentos menos notáveis e de crises que vivemos em nossa relação de entrega à arte – são, ao mesmo tempo, aspectos comuns e bastante particulares, variando conforme as vivências de cada indivíduo.

Contudo, após este período tão intenso de trabalho – que ainda se segue até o final do ano – observo que uma das recompensas mais incríveis que a rotina de ensaios, shows, mais ensaios e mais shows traz, é a possibilidade de nos reunirmos com pessoas únicas, maravilhosas, de bom trato, que não possuem receio em admitir afeto ou admiração por quem está do lado.

Ao passo que cada músico possui seus trabalhos e compromissos, é raro conseguir agregar certas pessoas com as quais se gostaria muito de trabalhar um dia. Mas dependendo da gig, a conciliação de agendas acontece e trabalhos por demais gratificantes são realizados. E isso vale também para músicos com os quais talvez nunca se tenha trabalhado: aparece a possibilidade de um show, se junta as peças, e dali sai um resultado exultante, tanto musical quanto de convívio.

Essa boa sensação não acontece se o trabalho não é bem feito. Porém, se é, nossa sensibilidade se abre, nossa guarda abaixa, e tornamos possível um ambiente de luz e inspiração que transcende a própria música, tornando-se algo inexplicável, maravilhosamente inexplicável.

É um dos momentos especiais da música.

* Márcio Staggemeier é músico e autor do blog debaixodochapeu.wordpress.com

Jovem que estuda música se torna adulto mais inteligente

Posted by Metade Cuca on 03 September 2013 under Márcio Staggemeier

Um estudo apresentado em 2011 pelo periódico Neuropsychology (da Associação Americana de Psicologia) concluiu que, os jovens que estudam e praticam música durante um bom tempo, tornam-se adultos mais inteligentes. A pesquisa analisou indivíduos que tiveram contato com diferentes instrumentos musicais na infância, observando que estes conseguiram um desempenho muito melhor em testes realizados, comparados com aqueles que não tiveram esta experiência.

Setenta adultos entre 60 e 83 anos foram divididos em grupos, por cientistas da Universidade do Kansas (EUA), dependendo de seu envolvimento com a música. Os resultados mostraram que os músicos tiveram melhor desempenho, comparados àqueles que não tinham experiência com música.

O centro da questão é que, para os autores da pesquisa, a atividade musical pode servir como um desafio cognitivo, capacitando o cérebro a armazenar mais informações à medida que envelhece. Segundo Brenda Hanna-Pladdy, chefe da pesquisa, em entrevista ao jornal inglês Daily Mail, “estudar um instrumento requer anos de prática e aprendizado. É possível que a prática crie conexões alternativas no cérebro que ajudam a compensar a redução cognitiva fruto da velhice”.

A descoberta mostra fundamentalmente que o funcionamento cerebral pode, sim, ser alterado e a música pode ser tema para considerações futuras porque envolve uma combinação de capacidades motoras, leitura, audição e ações repetitivas.

Sendo professor de música, não tenho dúvidas de que a prática musical faz com que haja um maior desenvolvimento intelectual e cognitivo do indivíduo. Costumo deixar isto bem claro para pais e alunos de todas as idades. Com o surgimento de experiências desta espécie, há um embasamento teórico que comprova ainda mais tal constatação.

Além disso, existe um aspecto que estudos como este não costumam apontar, por se tratar de algo imponderável e subjetivo: o desenvolvimento da sensibilidade que a música proporciona. O fato de se trabalhar com sentidos que, normalmente, apenas usamos de maneira banal e cotidiana (audição, atenção, concentração, emoção), faz com acabemos aguçando-os, o que invariavelmente aumenta nossa percepção quanto a tudo, seja apreciando arte, lendo, conversando, sabendo ouvir outra pessoa, se relacionando com outros indivíduos, enfim, fazendo uso da sensibilidade no dia-a-dia.

* Márcio Staggemeier é músico e autor do blog debaixodochapeu.wordpress.com

22 DE NOVEMBRO - DIA DO MÚSICO. FELIZ DIA DO MÚSICO!!!!!!!!!!


Vídeo Institucional de Musicoterapia da FAP


agenciainterage

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Aulas de música na infância têm efeito duradouro para a mente

Os efeitos de tocar instrumentos musicais ainda quando criança estimulam o cérebro até a idade adulta
Por Redação Pais & Filhos 08.11.2013

Os adultos que costumavam tocar algum instrumento na infância, mesmo que não façam mais isso há décadas, respondem mais rápido aos sons da fala, diz pesquisa. E quanto mais tempo praticando, mais rápido o cérebro fica.
A revista “The Journal of Neuroscience”, publicada semanalmente pela Sociedade de Neurociência, observou 44 pessoas entre 50 e 70 anos. Os voluntários ouviram uma sílaba da fala sintetizada, “da”, e enquanto isso os pesquisadores observavam a área do cérebro com processos de informação do som, o tronco encefálico.
Apesar de nenhum dos participantes terem tocado algum instrumento nos últimos 40 anos, os que estudaram música por um período entre 4 e 14 anos, começando na infância, responderam mais rápido aos sons do que os que nunca estudaram música.
Habilidades duradouras
Quando as pessoas crescem geralmente elas experimentam mudanças no cérebro que comprometem a audição. Por exemplo, a mente dos mais idosos demoram mais para responder a mudanças rápidas de sons, o que é importante para interpretar falas.
Pode ser que aprender a tocar um instrumento musical ainda na infância causa alterações na mente que não mudam mais ao longo da vida. Ou, de algum jeito a música clássica prepara a mente para o futuro aprendizado auditivo, dizem os pesquisadores.
Outra pesquisa da mesma equipe descobriu que os adultos mais jovens seriam melhores ouvintes se eles tivessem estudado algum instrumento quando criança. Os especialistas também acreditam que o treino musical, com ênfase nas habilidades de ritmo, exercitam o sistema auditivo.
Mas esses estudos são relativamente pequenos e não podem dizer com certeza se é apenas o treino musical que vai estimular esses efeitos. Mas é indiscutível que as crianças que tem a possibilidade de aprender a tocar instrumentos, o que pode ser bastante caro, talvez façam parte de uma parcela privilegiada da população e isso pode ser uma influência.
Comentando a pesquisa, Michael Kilgard, da Universidade do Texas, e que não estava envolvido nos estudos, disse que ser um milissegundo mais rápido pode não parecer muito, mas que o cérebro é muito sensitivo ao tempo e um milissegundo somado agravado sobre milhares de neurônios pode sim fazer diferença na vida dos adultos com idade avançada.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Criança autista emociona ao cantar música de Katy Perry - Yahoo Notícias.



Com oito anos, Jack Robbins se comunica muito pouco. Autista, ele raramente fala ou faz gestos para demonstrar sentimentos ou emoções. Porém, na última semana, sua mãe, Carla, percebeu que ele emitia alguns sons em sequência. Em pouco tempo o menino se soltou e começou a cantar a música "Roar", de Katy Perry.

Com a raridade do evento, Carla se emocionou e gravou o relato, publicando-o em seguida no YouTube. Emocionada, ela admite em entrevista ao Yahoo.com que os segundos do vídeos foram os mais emocionantes de sua vida: "É um milagre. Isso significa tanto para mim. Meu filho tem uma artista favorita e até canta a música dela".

Assista ao vídeo acima.

Music gives people a voice when words fail them at the end of their lives


A music therapist describes how improvising songs can open a vital channel of communication in palliative care

Many patients talk about feelings of powerlessness and a silence in which they become invisible. Photograph: Rex Features

All that was dear to me, down below the sea
I cannot hold this piece of driftwood
When life abandons me
Liz, a patient at the Sobell House hospice, 2013


In palliative care, when clients and their therapists get to know one another they do so with a shared knowledge, whether voiced or not, that while both of them are going to die eventually, at least one of them is going to be doing it very soon.

The relationship between client and therapist is always unique. And whatever you may think about "therapy", all (or most) of it is based on a fundamental human process. Where there is trust and dialogue, there is an opportunity for creativity and healing. But how do you talk about dying when you know that it's about to happen? Are you frightened, angry, anxious or depressed? Are you full of remorse? Or are you relieved? What will you leave behind? Who will you leave behind?

A few classic movie scenes spring to mind where the hero on the very brink of death sees his life flash before him, a 10-second review of an entire life in colour, and then he's gone. Off to … wherever.

But if, for instance, you are dying of cancer after active, curative treatment has stopped, the 10 seconds can become 10 weeks, or 10 months. And then what do you do? Do you simply wait for the end of the movie, do you try to stop it now and freeze the picture, or do you hit rewind and look at it again, frame by frame? Or do you make a new movie altogether?

Serious illness, pain, exhaustion and the fear of death can contribute to an overwhelming sense of having "lost our voice". Many clients talk about their feelings of powerlessness and a silence in which they become invisible. "How can I tell my daughter how much I love her when we're too frightened to even look at each other most of the time?"

As a music therapist working with people at the end of their lives, I have become familiar with these dilemmas. And over the past 10 years or so I've used therapeutic songwriting as a way to enable clients to be creative when they are trying to say the unsayable or think the unthinkable. I have lost count of the number of times I've heard myself saying, "I don't know the answer to that, but let's put it in the music and see where it takes us." And of course, music and song being what they are, we can be taken to all sorts of places, often surprising and often at great speed.

Sitting in a music room with someone who has been robbed of the mechanics of speech by a brain tumour or a stroke and hearing them reconnect with their language through singing is one of the most inspiring experiences I encounter in my work. I love the way that it still surprises me, every time it happens.

We all reveal ourselves in music. Whether we consider ourselves to be musical or not, human beings have a relationship with music that is as ancient as mankind itself, and yet at the same time is as contemporary and relevant as this very moment in time. Our world is full of songs.

Through improvising in music we can begin to identify some of these feelings and begin to name and describe them. By creating songs in these exchanges, singing the words, clients can experience a new sense of expressive freedom and honesty. The songs they leave behind talk to us of people experiencing themselves in new ways, making surprising discoveries, creating valuable legacies for their families and, at times finding reconciliation and peace.

Medicine Unboxed is a project that connects the public with healthcare professionals in a scientific, political and ethical conversation about medicine, illuminated through the arts. For more information on this year's event in Cheltenham, 23-24 November, visit our Facebook page, follow @medicineunboxed, or visit our Pinterest boards to learn about the conference programme

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A Garota Surda e o Violino!

http://www.youtube.com/v/o3SozyMA3KI?version=3&autohide=1&feature=share&autoplay=1&autohide=1&showinfo=1&attribution_tag=WH9o03EaXslIqq2PwI-K5Q

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

domingo, 6 de outubro de 2013

Como usar musicoterapia para ajudar crianças autistas -

Escrito por Ehow Contributor | Traduzido por Joana Pires

A música é uma forma de comunicação não ameaçadora e calmante para a criança autista. Como as crianças autistas são hipersensíveis aos estímulos externos, tendem a mostrar uma forte afinidade para ouvir música e tocar instrumentos musicais. A musicoterapia expande essa conexão ao usar a música como uma ferramenta de apoio para habilidades da fala e melhor contato visual. Também pode ser utilizada em outras áreas de reforço na vida de uma criança. Leia mais para aprender sobre como usar a musicoterapia para ajudar crianças autistas.

Instruções

Alegrando-se com o poder da musicoterapia

1) Esteja ciente de que mesmo as crianças autistas que raramente ou nunca falam, podem responder à música. Elas podem até mesmo cantar. A musicoterapia oferece uma ferramenta que pode fazer a ponte entre a criança não-comunicativa à que começa a falar palavras e frases.

2) Leve em consideração que as crianças autistas (e adultos) respondem tão bem a música, que ela pode ser usada como uma interface para ajudá-los a aprender tarefas não-músicais. Por exemplo, se a criança tem vergonha de fazer contato visual, jogos musicais que envolvam olhar para o terapeuta para ter dicas de quando tocar um instrumento, pode ajudar.

3) Anote as preferências da criança.


Use os princípios da musicoterapia em casa

1) Segure um instrumento simples, como um pandeiro ou um sino, perto de seu rosto quando for tocar para uma criança autista. Você pode usar esta simples atividade para ajudar seu filho a se sentir confortável com o contato visual.

2) Cante músicas para a criança autista enquanto segura uma boneca. Quando a a música mencionar "dormir", deite a boneca na cama. Quando a música mencionar "pular", faça a boneca pular.

3) Peça ao terapeuta musical para te ajudar a encontrar músicas apropriadas para cada idade, para ajudar a criança autista a aprender palavras e linguagem corporal.

4) Obtenha uma formação musical para o seu filho autista quando você e seu terapeuta musical considerarem-o pronto. Dominar um instrumento musical pode proporcionar auto-estima e saídas criativas que resultam em uma criança mais relaxada.

Dicas & Advertências

Saiba que cada criança é diferente. Mesmo que uma modalidade tenha tido um enorme sucesso com uma criança autista, não significa que o mesmo vai acontecer com outra. Cada criança deve responder ao seu próprio ritmo, tendo sua própria reação a terapia. A musicoterapia é apenas uma das abordagens para trabalhar com crianças autistas.

Referências

Como usar a musicoterapia para ajudar crianças autistas [em inglês]
http://www.ehow.com.br/musicoterapia-ajudar-criancas-autistas-como_92856/

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SiBi/UFPR - Sistema de Bibliotecas da UFPR


SiBi/UFPR - Sistema de Bibliotecas da UFPR

O SiBi/UFPR em parceria com o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE) convida para o I Seminário de Inclusão do Ensino Superior da UFPR.
Data: 16 de outubro de 2013
Horário: 9h credenciamento
Local: Salão Nobre do Setor de Ciências Jurídicas - Praça Santos Andrade, Curitiba / PR
A Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPR ficou em terceiro lugar geral na classificação dos respositórios digitais brasileiros no levantamento semestral (julho 2013) realizado pelo Ranking Web Repositories. O levantamento considerou a visibilidade, o tamanho das páginas web disponibilizadas, a quantidade de itens e os papers visualizados no Google Scholar entre 2008 e 2012. Na classificação mundial, a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPR alcançou a 52ª posição, subindo 62 posições com relação ao mesmo período em 2012.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Psicopatia e Sociopatia

Sociopata - Sem Censura - Ana Beatriz Silva - Pt. 2/2

Sociopata - Sem Censura - Ana Beatriz Silva - Pt.1/2

TDAH (DDA) - Ana Beatriz Silva - Almanaque - Pt.2/2

TOC (manias) Sem Censura - Ana Beatriz Silva - Pt.1/2

Ritalina: A droga da obediência

Neuropediatra explica como age remédio para TDAH

Projeto Aprendiz.

Depoimento de um portador de TDAH - Parte 01 / Neuropsiquiatra Evelyn Vi...

Jo Soares TDAH(DDA) - Ana Beatriz Silva

Psicopatas - Amaury Jr. Show - Ana Beatriz Silva

Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) O que é?

Maria Callas 1965 "Oh Mio Babbino Caro" (high quality)


The famous aria from Puccini's Gianni Schicchi.

Maria Callas, Norma - Casta Diva - Bellini


Sem palavras... feeling!!!

sábado, 21 de setembro de 2013

Amigo do Sol, amigo da Lua - Benito Di Paula



Grandiosa música de Benito Di Paula retratada bem nesta animação simbolizando a criança que habita dentro de todos nós.... assim como também a crianças da cidade ou aquela que cada vez mais se perdem num mundo de informação, ou informatização em excesso. No vale, no mato e no mundo vamos brincar!

"E ê criança presa ê, brinquedos de trapaças
Quase sem história pra contar
Você criança tão liberta me tire dessa peça,
E assim ter história pra contar

Estrela que brilha em meu peito e me leva pro céu
Em cantos cantigas canções de ninar
Me deixa no galho no galho da lua
No charme do sol pra me despertar

Estrela que brilha em meu peito e me leva pro céu
Em cantos cantigas canções de ninar
Me deixa no galho no galho da lua
No charme do sol pra me despertar

Vem amigo nadar nos rios
Vem amigo plantar mais lirios
No vale no mato e no mundo vamos brincar

Vem amigo nadar nos rios
Vem amigo plantar mais lirios
No vale no mato e no mundo vamos brincar
(repetir tudo)"

Unique Music Therapy Services at Beth Israel Medical Center in NYC



Super!!!! Que nos sirva de inspiração!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL MUSICOTERAPEUTA


Código de Ética - Ata ___________________
Para os Musicoterapeutas do Estado do Paraná, aprovado, pela categoria, em Assembléia Geral
Extraordinária em 18 de outubro de 2011

PREFÁCIO
O musicoterapeuta filiado a Associação de Musicoterapia do Paraná deve exercer a sua profissão de
musicoterapeuta segundo as normas aqui estabelecidas. Essas normas visam resguardar a
integridade e o bem-estar do indivíduo atendido e da comunidade geral, bem como proteção do
profissional em serviço.
CAPITULO I – PRINCÍPIOS
SESSÃO I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1 – O musicoterapeuta deve exercer somente as funções para as quais ele é qualificado pessoal
e tecnicamente.
Parágrafo único – Só é considerado qualificado como musicoterapeuta o profissional com
graduação ou pós-graduação em Musicoterapia, sendo que os profissionais que fizeram a pósgraduação em Musicoterapia sem ter feito a graduação, deverão, se necessário, fazer disciplinas e
cumprir carga horária de estágios complementares determinados pela Instituição de ensino para
que possam ser considerados qualificados.
Art. 2 – O musicoterapeuta no seu exercício profissional, no Estado do Paraná, deve filiar-se à
Associação de Musicoterapia do Paraná, recebendo seu número de registro que se faz pela sigla
CPMT-PR (Cadastro Profissional de Musicoterapeuta no Paraná).
Art. 3 – O musicoterapeuta deve basear o seu trabalho no respeito à dignidade e integridade do ser
humano, não fazendo discriminação de nenhum gênero.
Art. 4 – O musicoterapeuta, em seu trabalho, deve buscar desenvolver o sentido de sua
responsabilidade profissional através de um constante desenvolvimento pessoal, científico, técnico
e ético, bem como refletir sobre sua prática. O musicoterapeuta deve procurar supervisões
periódicas efetivadas por profissionais que colabore com a reflexão de sua prática.
Art. 5 – O musicoterapeuta, no exercício de sua profissão, completará a definição de suas
responsabilidades, direitos e deveres, de acordo com os princípios estabelecidos na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 10 de dezembro de 1948 pela Assembléia Geral das
Nações Unidas.
SESSÃO II - PRINCIPIOS GERAIS
Art. 6 – São deveres fundamentais do musicoterapeuta:
a) assumir responsabilidades somente por atividades para as quais esteja capacitado;
b) sugerir serviços de outros profissionais musicoterapeutas, ou de demais campos de
especialização profissional, por motivos justificáveis, no caso de não poder continuar o trabalho
iniciado;
c) zelar para que o exercício profissional seja efetuado com a máxima dignidade. Recusar e
denunciar situações em que o individuo atendido esteja correndo risco, ou o exercício profissional
esteja sendo desrespeitado;
d) participar de movimentos de interesse da categoria que visem à promoção da profissão;
e) trabalhar com compromisso pautado na leitura da realidade voltada para atuação ético-política
na sociedade, comprometida com a transformação social nos diferentes campos de atuação;
Art. 7 – O musicoterapeuta deverá investir constantemente em sua qualificação musical

Moção aprovada na Conferência Municipal de Curitiba…


Publicado 20/09/2013 por amtpr
Resumo: Moção – documento redigido a punho pela Mtp. Jakeline Silvestre Fascina Vitor, que recomenda ao Sr. Prefeito Gustavo Fruet a criação do cargo de Musicoterapeuta na prefeitura de Curitiba, bem como a garantia de vagas para este profissional nos concursos públicos a serem realizados na prefeitura desta cidade.

Seminário do Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS – Musicoterapia…


sábado, 14 de setembro de 2013

MIMOS MUSICAIS - by Ingrid Silverol

COM PRAZER COMPARTILHO!!
Lindo trabalho!!!

Publicado em 13/08/2012
Artesanato tema Música. Almofadas, lembrancinhas, bolsas, mimos, etc...
http://mimosmusicais.blogspot.com
http://facebook.com/artimelstore
http://twitter.com/artimel
artimel@gmail.com

Música de fundo: Corta Jaca - Chiquinha Gonzaga
Categoria
Entretenimento
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O Cinema nas Danças Circulares parte 2 Coreografias de Domingos Valeski


MENS SANA EN CORPORE SANO ("Uma mente sã num corpo são").


RECOMENDO A DANÇA CIRCULAR!!!
Abssss

Livro: Ciranda das Letras - a Poética do Alfabeto/ Poema "Y", o retorno do que não foi



Lygia, Curitybana
Eloy, Nitheroyense,
Encontraram-se no Lyceu das letras aposentadas,
Ela tyipographa,
Ele toca lyra,
Ela faz analyse,
Ele é encyclopédico,
Ela cheira yasmim, lyrio, ylang-ylang,
Ele tem sangue guerreiro goytacaz,
Ela viajou para Parayba,
Ele foi para Guyana,
Ela derramou milhares de lagrymas,
Ele escreveu uma encyclica,
Encontraram-se sessenta e nove anos depois,
Celebraram um Yom Kippur,
depois da nova reforma ortográfica.

Noemi Nascimento Ansay

O Livro Ciranda das Letras: a poética do alfabeto é composto de 26 poemas ( um para cada letra do alfabeto) e tem um DVD com tradução para Libras, feitas pela Psicóloga e linguista surda Rita Maestri, as ilustrações são da designer filandesa Mari Suoheimo.

Caso tenha interesse em adquirir mande um e-mail para noemiansay@gmail.com e mandamos pelo correio, o frete é gratuito.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

10 maneiras de inibir o desenvolvimento/autonomia do seu filho

Por: Hemerson Ari Mendes
Médico psiquiatra e psicanalista
(Psicanalista (Sociedade Psicanalítica de Pelotas – Febrapsi - IPA), médico psiquiatra (UFPel), mestre em saúde e comportamento (UCPel). É diretor da Clínica Ser e do Instituto Profícere e durante 18 anos foi professor de Psiquiatria e Psicologia Médica na Faculdade de Medicina UCPel, atualmente licenciado. Sim, também, disgráfico).


Se o elefante soubesse a força que tem, seria o dono do circo, afirma o dito popular. Costumo dizer que filhos são diferentes, eles, em algum momento, descobrem a sua força. Alguns se tornam donos do circo familiar, outros, mais competentes, fundam o seu próprio. Isso é um perigo, devemos inibir estes arroubos de autonomia e independência. Os primeiros sinais deste distúrbio ocorrem quando facilmente eles conseguem dormir na casa dos avós, tias e amiguinhos sem maiores problemas. A reação no primeiro dia de escola é outro indicador importante, quando dão tchau e não olham mais para trás, geralmente é porque atingiram um perigoso grau de autonomia.

Descreverei algumas medidas úteis para inibir o desenvolvimento e a conquista de autonomia dos filhos e assim mantendo-os permanentemente dependentes.

Compare-os, compare-os sempre. Com os irmãos, com os primos, com os vizinhos. Assim inibe-se que eles olhem para os seus interesses e suas habilidades. De preferência apontando habilidades que os outros têm e eles não. Compare seu filho introspectivo e estudioso com o primo desinibido e atlético. A filha gordinha com a amiga magrela.
Quando ele mostrar-se contente com uma conquista, mostre o elemento faltante. Se ele tirou 9,5, pergunte se alguém tirou 10, ou o que faltou para tirar 10, já que ele só faz isso. Se ele se saiu muito bem em português, pergunte sobre a nota de matemática, sempre acentuando a importância da disciplina que ele tirou a menor nota.
Mostre-se extremamente disponível para ajuda-lo, de preferência faça as coisas por ele, se resultado for bom, acentue que isso ocorreu porque você ajudou-o, se não for bem, mostre o quão relapso ele foi, tendo deixado para fazer na última hora.
Fale dos perigos da vida, utilize todos os exemplos trágicos e associe o desfecho a algum tipo de desobediência/desconsideração com os pais.
Inocule culpa, esta é uma arma poderosa. Fale dos sacrifícios para dar o que ele pede, comente que você nunca teve nada disso e sempre foi obediente. Enquanto ele parece não dar importância ao que lhe é orientado. Em caso de urgência, evoque o mandamento bíblico: “respeite o teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na face da terra”. Isso mobiliza temores atávicos.
Na puberdade\adolescência moralize qualquer indício de desinibição sexual, por outro lado, se te parecer que o comportamento está muito inibido cobre desempenho. Aqui a comparação também é fundamental.
A escolha profissional é um momento importante. Se a escolha não recair sobre algo clássico, seja direto: vais morrer de fome. Alguns pais que são médicos ou das carreiras jurídicas tendem a inatamente terem a habilidade de mostrar o quão perigoso é uma escolha que não recaía sobre a segurança das suas áreas. Mostre tudo que eles perderão abrindo mão da influência dos pais.
Tente sempre utilizar a sua influência para viabilizar as conquistas dos filhos. De forma que fique claro, que o emprego ele conquistou por pedido do pai, a nomeação foi por influência do amigo etc. Se no caminho tiver algo de ilícito, melhor, esse fato acompanhará o filho sempre, nada mais inibidor de autonomia.
Se perceberes que o filho esta prestes a conquistar algo que almeja, como, por exemplo, a compra de um bem, se puderes, antecipe-se e dê para ele, se não puder dar tudo, contribua de alguma forma, assim ele não ganha a autoconfiança de achar que pode conquistar as suas coisas.
Sempre o previna sobre tudo que pode não dar certo, é infalível, como sempre algo não dará certo, lembre-o que você avisou. Em qualquer idade, avise que se ele fizer algo que tu não aprovas que ele não conte contigo.
Todas estas orientações podem ser usadas com cônjuges, afilhados políticos, pupilos acadêmicos, funcionários, precisa-se apenas de pequenas adaptações.

Brincadeira à parte, todos os pais, em algum momento podem ter alguma atitude listada, eu já me vi em quase todas, de maneira mais ou menos sútil. É o aspecto repetitivo e constante que acaba por contribuir para inibição e dependência dos filhos. Todos os pais têm seus núcleos de dependência e, assim, podem atuá-los de forma inconsciente. Seja porque eles têm medo da autonomia, seja por rivalidade com os filhos ou porque as suas dependências se manifestam através da necessidade de terem alguém dependente deles.

sábado, 7 de setembro de 2013

Neurociências em benefício da Educação!

Neurociências em benefício da Educação!

O ato de escrever a mão é um exercício para o cérebro - Por Ana Lúcia Hennemann


O ato de escrever a mão é um exercício para o cérebro
Por Ana Lúcia Hennemann

A tecnologia está cada vez mais presente em nosso cotidiano. A maioria de nossos textos são produzidos via teclado, isso é bom ou é ruim? No Brasil já existem escolas que disponibilizam laptops aos alunos; mas, de acordo com a neurocientista Karin Harman...

Na metade do ano de 2011 alguns jornais anunciavam o fim da escrita cursiva na maioria das escolas dos EUA. Entretanto no início deste ano (2012) a neurocientista Karin James Harman(foto) apresentou um projeto no sentido de conscientização de qual o papel da escrita no processo de aprendizagem.
Apesar de grande debate, Harman testemunhou a favor da inclusão da escrita cursiva nos currículos de todas as escolas públicas. Para a realização da pesquisa, as crianças escreviam cartas à mão e depois submetiam-se a uma ressonância magnética. Nestas, a atividade neural no cérebro mostrava-se mais avançada do que aquelas que digitavam no teclado. “A caligrafia envolve circuitos cerebrais diferentes do que a digitação. O contato de direção, e a pressão da caneta ou lápis envia uma mensagem para o cérebro. E o processo repetitivo da caligrafia "integra vias motoras no cérebro", disse ela.
Também, em pesquisa feita com universitários, comprovou-se que aqueles que escreviam suas anotações a mão, lembravam-se com mais facilidade do conteúdo do que os que faziam o registro em materiais tecnológicos.
Segundo a neurocientista o ato de digitar não tem o mesmo efeito que o ato da escrita. Pois conforme suas pesquisas: - a caligrafia pode mudar a forma como as crianças aprendem e desenvolvem seus cérebros. Sendo que as crianças pesquisadas conseguiram elaborar frases mais completas e criativas utilizando-se da escrita, do que as que utilizaram o teclado.
No entanto, os cientistas ainda não determinaram os benefícios do ensino ou não da letra cursiva, pois o que ficou comprovado é a questão da escrita no papel ao invés da escrita digitalizada. A escrita é um fator importante na promoção do desenvolvimento do cérebro e cognição, em aperfeiçoar as habilidades motoras finas, e em gerar, desenvolver e expressar ideias mais rapidamente.
Para aqueles que acham que ter letra legível é apenas uma questão de treino de caligrafia, enganam-se. Pois se faz necessário todo um trabalho de psicomotricidade começando pela motricidade ampla (“do corpo para o braço”) até chegar à motricidade fina (“do braço para o movimento dos dedos”)


Fonte:
- http://newsinfo.iu.edu/news/page/normal/20977.html
- http://studentsblog.nextstudent.com/2010/10/19/handwriting-can-help-make-you-smarter/
- www.neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Musicoterapia para crianças com deficiências neurológicas… Musicoterapia no CEIR - Teresina/PI



Publicado em 02/09/2013
Terapia com música para crianças com deficiências neurológicas desenvolvem e estimulam os pacientes no CEIR, Centro Integrado de Reabilitação. O processo é utilizado para facilitar e desenvolver a comunicação, mobilização, expressão e organização das necessidades físicas, emocionais, mentais e sociais.


Uma das quatro turmas de Grupo de Bebês da Musicoterapia do Ceir recebeu alta nesta quinta-feira (29), após seis meses de tratamento. O trabalho de reabilitação de bebês utilizando a música é desenvolvido no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) desde 2011 e se tornou modelo para todo o Brasil. No próximo mês de outubro, a atividade será apresentada em um congresso internacional da área realizado em Portugal.

A musicoterapeuta do Ceir, Nídia Monteiro, explica que o grupo nasceu com o objetivo de diminuir a espera pelo tratamento, já que o atendimento era simultâneo para quatro bebês com déficits e problemas de saúde similares. Além disso, com a estimulação precoce do sistema neuropsicomotor dos pequenos, os bons resultados da terapia começaram a aparecer mais rápido.

“Nossa intenção é iniciar o tratamento cada vez mais cedo, pois quanto mais anteciparmos o contato com a terapia, maior as chances de recuperar os atrasos acarretados pelos problemas de saúde”, reforça Nídia Monteiro.

Formado por quatro bebês e com a participação do acompanhante, o grupo utiliza instrumentos musicais e melodias para promover o desenvolvimento da criança. “Meu filho imita os sons das músicas e repete em casa o que aprende aqui. Ele consegue segurar os instrumentos e esta é uma das poucas terapias onde ele não chora”, relata a dona de casa Deusiane Alves, mãe do Lucas Costa, de 1 ano, que integrou a última turma do grupo de bebês. Vítima de paralisia cerebral e de uma má formação congênita, Pedro faz tratamento no Ceir há pouco mais de dez meses.

O trabalho da musicoterapia com os grupos de bebês do Ceir já foi apresentado em congressos nacionais e é tido como modelo no Brasil, especialmente por acontecer dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). No próximo mês de outubro, os profissionais do Centro estarão expondo a atividade no I Congresso Ibero-Americano de Investigação em Musicoterapia, que será realizado em Portugal.

CANTAR NUM CORO FAZ BEM AO CORAÇÃO

Afinal, não são só as vozes que se harmonizam quando se canta num coro: também os batimentos cardíacos se sincronizam durante a música, acelerando e desacelerando em uníssono. A conclusão é de um estudo sueco cujo objetivo é compreender como a música pode ser utilizada com fins terapêuticos e que constatou que fazer parte de um grupo coral é benéfico para o coração.

O investigador Björn Vickhoff e os colegas, da Sahlgrenska Academy da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, estudaram, desde Dezembro de 2012, um grupo coral composto por 15 elementos e pediram-lhes que realizassem determinado tipo de exercícios vocais. Enquanto o fizeram, o ritmo cardíaco de todos eles foi registado para cada exercício.

A experiência mostrou que a estrutura e melodia da música está diretamente associada à atividade cardíaca dos membros do coro e que o ato de cantar em uníssono desencadeia um efeito de sincronização, o que faz com que o ritmo cardíaco dos cantores aumente e diminua ao mesmo tempo e à mesma velocidade.

”O canto regula o funcionamento do ‘nervo vago’, que está envolvido na nossa vida emocional, na comunicação com os outros e que, por exemplo, afeta o nosso timbre vocal. Canções com versos longos permitem alcançar o mesmo tempo que os exercícios respiratórios do ioga”, explica Vickhoff, em comunicado. “Por outras palavras, com a música conseguimos alcançar um certo controlo sobre os estados mentais“, acrescenta.

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Fonte: http://boasnoticias.sapo.pt

MADREDEUS - Coisas Pequenas - O Paraíso - Haja O Que Houver



O QUE DIZER SENÃO BELÍSSIMO?!

Publicado em 17/02/2013
3xPT
Madredeus - Coisas pequenas
Madredeus - O paraíso
Madredeus - Haja o que houver

___ Coisas pequenas ___
Letra/música: Pedro Ayres Magalhães

Coisas pequenas são
Coisas pequenas
São tudo o que eu te quero dar
E estas palavras são
Coisas pequenas
Que dizem que eu te quero amar.

Amar, amar, amar
Só vale a pena
Se tu quiseres confirmar
Que um grande amor não é
Coisa pequena
Que nada é maior que amar.

E a hora
Que te espreita
É só tua.
Decerto, não será
Só a que resta;
A hora
Que esperei a vida toda,
É esta.

E a hora
Que te espreita
É derradeira.
Decerto já bateu
À tua porta.
A hora
Que esperaste a vida inteira,
É agora.

___ O paraíso ___
Letra/música: Pedro Ayres Magalhães

Subi a escada de papelão
Imaginada
Invocação
Não leva a nada
Não leva não
É só uma escada de papelão

Há outra entrada no Paraíso
Mais apertada
Mais sim senhor
Foi inventada
Por um anão
E está guardada
Por um dragão

Eu só conheço
Esse caminho
Do Paraíso

___ Haja o que houver ___
Letra/música: Pedro Ayres Magalhães

Haja o que houver
Eu estou aqui
Haja o que houver
espero por ti

Volta no vento ó meu amor
Volta depressa por favor
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor...

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...

Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...
Categoria
Música
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Espetacular!!!! - Stand By Me | Playing For Change | Song Around the World



Enviado em 06/11/2008
http://playingforchange.com - From the award-winning documentary, "Playing For Change: Peace Through Music", comes the first of many "songs around the world" being released independently. Featured is a cover of the Ben E. King classic by musicians around the world adding their part to the song as it travelled the globe.

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Join the movement to help inspire people from around the world to come together through music.
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Música
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terça-feira, 27 de agosto de 2013

LIA NA OLARIA - Cultura, Educação e Arte


http://lianaolaria.wordpress.com/
http://seminariomusicasemfronteiras.wordpress.com

Lia Marchi

é atriz, diretora, pesquisadora, professora e produtora.


Formou-se em Comunicação Social pela Universidade Federal do Paraná, mas antes disto, já atuava em grupos teatrais na cidade de Curitiba.

O encontro com a música e pouco depois com a música tradicional, por meio do fandango paranaense, fez nascer o projeto Tocadores, iniciativa de pesquisa sobre tradições musicais populares que criou e coordena desde 1998.

A partir deste encontro, surgiram outros: com a literatura, com o cinema, com a sala de aula, com o canto e a dança.

Entre suas principais publicações estão os livros Tocadores – homem, terra, música e cordas e Tocadores Portugal – Brasil: sons em movimento e os documentários Tocadores – Brasil Central e Tocadores – Litoral Sul, Divino – folia, festa, tradição e fé e Dias de Reis – a história de uma companhia de Reis de Curitiba, além da exposição de fotos Tocadores na escola com textos de sua autoria.

Na Olaria Projetos de Arte e Educação atua como diretora artística coordenando a realização de diversos projetos.

Atualmente divide seu tempo entre Brasil e Portugal, coordenando os projetos Tocadores e Arquivo das danças do Alentejo, além de ministrar uma série de oficinas sobre música e cultura tradicional.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

THEREMIN... VOCÊ CONHECE?




Enviado em 09/12/2009
I call this composition LEMMINKAINEN'S DREAM. Lemminkainen was one of the heroes in the Finnish national epic known as the KALEVALA. The writer of The Lord Of The Rings, J. R. R. Tolkien, based much of his vision of Middle Earth on ideas and images from the Kalevala which he had read as a teenager. He liked it so much he actually learned Finnish in order to read the book in its native language, and later went on to invent a language entirely of his own (the language of the Elves called "Quenya") which was based on Finnish.

The kantele (pronounced "kan - teh - leh") is the national instrument of Finland and belongs to the family of instruments known as "psalteries". The one you see in this video is a 38 string, steel strung, electric kantele. It's magnetic pickups (which are eight inches long) were custom made by Jason Lollar for Bart Hopkin of Experimental Musical Instruments. If you are curious about them, visit Bart's website, windworld.com.

The kantele is an extremely resonant instrument and larger "concert" models are provided with a damper consisting of a thick felt strip similar to what you might find on a piano, in order to mute the strings. I left the damper box open in the middle part of this video so you could see what it looks like. These electroacoustic kanteles bear little resemblance to the traditional 5 and 10 string folk instruments but they open up all sorts of doors for modern musicians. The high tension and steel strings on the instrument in this video allow me, if I wish, to play the kantele with a bar which I hold in my left hand. Players of steel guitars and of certain traditional instruments of India also play in this way. The effect of it is a very pure and strangely lonely "northern" sound which I found appropriate for the piece.

The theremin I used is a Moog Etherwave Pro.

VOCÊ CONHECE O THEREMIN?




Enviado em 03/05/2007
Performed by Clara Rockmore (1911-1998), the first performer to bring complete musical artistry to the theremin.
This song from suit "The Carnival of the Animals"

terça-feira, 6 de agosto de 2013

This 86 Year-Old Gymnast Has AMAZING Skills and Strength!




Publicado em 06/05/2013
Johanna Quass is 86 years-old and is still an incredible gymnast! What she can do at this age is truly unbelievable! Watch her amazing bar and floor routine--such incredible strength and precision! God made us to be truly amazing creatures!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A GRANDEZA DE UMA PROFISSÃO - ANTOINE de SAINT-EXUPÉRY

A grandeza de uma profissão é talvez, antes de tudo, unir os homens: não há senão um verdadeiro luxo e esse é o das relações humanas.
Antoine Saint-Exupéry

sexta-feira, 26 de julho de 2013

FERNANDA - CADEIRANTE - PROJETO DANÇATIVA - LINDO!!!!!!




Mensagem de Fernanda Soares Costa
PESSOAL ASSISTA ESTE VÍDEO É MUITO IMPORTANTE PARA MIM, BJS.
http://www.youtube.com/watch?v=J2cxn8Wnmxg
A Fernanda é cadeirante e dança junto com Daniela Ribeiro. LINDÍSSIMO, FERNANDA!! PARABÉNS!!

Publicado em 17/07/2013
Coreográfas: Daniela Ribeiro e Fernanda Soares.
Música : Eu quero ser feliz agora ( Oswaldo Montenegro)

Realização: Projeto Dançativa - Programa de Extensão Universitária (PROCULTURA) , vinculado ao PROAFA - Programa de Atividade Física Adaptada da Universidade Federal de Viçosa.

dancativa.proafa@gmail.com

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Revista Brasileira de Musicoterapia UBAM - União Brasileira das Associações de Musicoterapia - ISSN 2316-994X

http://revistademusicoterapia.mus.br/revistademusicoterapia142013.html


Ano XV – Número 14 – 2013

EDITORIAL

A Revista Brasileira de Musicoterapia é uma publicação semestral da União Brasileira de Associações de Musicoterapia (UBAM), destinada à publicação científica de trabalhos originais relacionados à Musicoterapia e áreas afins.
O volume 14 da Revista Brasileira de Musicoterapia traz seis artigos de autores brasileiros, além de uma entrevista com o Dr. Robert Zatorre, catedrático de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade McGill, Canadá.
Neste semestre obtivemos a aprovação para que a Revista seja inserida no Portal de Periódicos da Capes (biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional).
Outra conquista foi à inserção da revista no LATINDEX, sistema regional de informação online para revistas cientifica da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal (http://www.latindex.unam.mx).
Agradecemos a todos os colaboradores: autores, pareceristas, comissão editorial, associações de musicoterapia e secretariado da UBAM pelo apoio e trabalho em equipe.

Noemi Nascimento Ansay
Editora Gera

sábado, 20 de julho de 2013

MUSICOTERAPIA COM MENINA PORTADORA DE SÍNDROME DE RETT - HOME CARE

Filmagens feitas no dia 11/07/2013. Filmagens para exibição autorizadas pela mãe da paciente. Menina com 16 anos de idade.













Neste dia a paciente estava com dor na região da tráqueo. Iria naquele mesmo dia trocar a peça... Tinha dificuldades pra engolir. Neste dia não emitiu sons e não conseguia percutir, ou explorar, o violão.
Demonstrou interesse, interagindo com a musicoterapeuta, sorriu...
Musicoterapeuta: Harley L. Gonzalez - Curitiba/PR.

terça-feira, 2 de julho de 2013

XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Musicoterapia e V Fórum de Musicoterapia da AMT-RS - 13 à 15/Set./2013


A Associação de Musicoterapia do Rio Grande do Sul (AMT-RS), em conjunto com a Faculdades EST está organizando o XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Musicoterapia e o V Fórum de Musicoterapia da AMT-RS. O evento acontecerá no campus da Faculdades EST, na cidade de São Leopoldo, nos dias 13 a 15 de Setembro de 2013, com o tema: A clínica na Musicoterapia: avanços e perspectivas.
O evento tem o objetivo de favorecer o encontro de pesquisadores da área da Musicoterapia e de outras áreas com interesse na relação Música e Saúde a fim de promover intercâmbio sobre os avanços e perspectivas na área. Além disso, visa fomentar a produção científica na área da Musicoterapia e propiciar um espaço para o debate e elaboração de propostas de ações relacionadas ao fomento à pesquisa e à relação da mesma com a formação em Musicoterapia e com a Prática Clínica e outros temas relevantes.
Nessa direção, a comissão organizadora convida profissionais, professores, estudantes da área da saúde, educação, áreas afins e demais interessados a participar. O Encontro terá como palestrante principal a Musicoterapeuta Concetta Tomaino. Além disso, terá Mesas Redondas e espaço para apresentação de trabalhos (comunicações orais) e pôsteres. Para tanto, seguem abaixo, informações referentes ao evento, bem como prazos e datas relacionados. Estas informações também podem ser encontradas no site oficial do evento e no site da AMT-RS, respectivamente: http://www.est.edu.br/eventos/enpemt e http://amt-rs.blogspot.com.br/.

MT Concetta Tomaino e o Instituto de Música e Função Neurológica

17/06/2013 - A musicoterapeuta norte-americana Concetta Tomaino, encarregada pela palestra principal do XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Musicoterapia, ofereceu entrevista exclusiva para o site da Faculdades EST: http://www.est.edu.br/entrevistas/visualiza/mt-concetta-tomaino

A musicoterapeuta norte-americana Concetta Tomaino, encarregada pela palestra principal do XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Musicoterapia, ofereceu entrevista exclusiva para o site da Faculdades EST.

Promovido pela Associação de Musicoterapia do Rio Grande do Sul (AMTRS), o encontro será realizado entre os dias 13 e 15 de setembro, no campus da Faculdades EST, em São Leopoldo, e a palestra de Concetta terá como tema “A clínica na Musicoterapia: avanços e perspectivas”.

O encontro de São Leopoldo está com a segunda chamada de trabalhos aberta até o dia 28 de junho, sendo que as inscrições podem ser efetuadas acessando http://www.est.edu.br/eventos/enpemt ou http://amt-rs.blogspot.com.br/.

“A realização de um evento nacional de musicoterapia no campus da EST será algo inédito e representará um forte incentivo para que estudantes e professores divulguem as suas pesquisas”, comemorou a coordenadora do curso, Prof. Ma. Sofia Dreher. A escolha pela Faculdades EST, ressaltou, demonstra a maturidade e a consolidação de um curso que, em 2012, completou 10 anos, sendo avaliado com excelência pelo Ministério da Educação (MEC).

O evento tem o objetivo de favorecer o encontro de pesquisadores da área da Musicoterapia e de outras áreas com interesse na relação Música e Saúde a fim de promover o intercâmbio sobre os avanços e perspectivas na área. Além disso, visa fomentar a produção científica na área da Musicoterapia e propiciar um espaço para o debate e para a elaboração de propostas de ações relacionadas ao fomento à pesquisa e à relação da pesquisa com a formação em Musicoterapia e com a Prática Clínica e outros temas relevantes.

Confira abaixo a entrevista completa com a musicoterapeuta Concetta Tomaino:


1) O aumento de recomendações de médicos para tratamento com musicoterapia indica uma inclusão crescente da musicoterapia com outras profissões na área da saúde?

Sim. Nos Estados Unidos os/as médicos/as estão se conscientizando cada vez mais sobre os benefícios da musicoterapia. Muitos hospitais contratam musicoterapeutas.


2) Na sua perspectiva, quais são os principais avanços e perspectivas da musicoterapia neurológica?

Existe uma grande quantidade de pesquisa baseada em evidências que mostram que a musicoterapia é muito benéfica para casos neurológicos. A perspectiva da musicoterapia neurológica é de que o sistema auditivo tem muitas conexões e redes em todo o cérebro e essas redes estimulam áreas do cérebro que são responsáveis por diversos comportamentos não musicais como emoções, memórias, questão motora e comunicação.


3) Você poderia explicar um pouco sobre o diálogo entre musicoterapeutas e neurocientistas?

Em 2002 meu Instituto hospedou um evento chamado Diálogos Transdisciplinares para apresentar musicoterapeutas a neurocientistas e neurocientistas a musicoterapeutas. Através dos anos, outras organizações têm tido conferências semelhantes com o intuito de compartilhar informações que poderiam beneficiar tanto a pesquisa básica como a prática clínica.


4) Que investigação conjunta está sendo feita entre eles?

Investigação conjunta tem sido feito na área de sincronismo motor.


5) O que lhe motivou a investir as suas energias nessa área e quais são as principais recompensas que você teve até agora na sua carreira?

Eu me interessei pela área da música e do cérebro em 1978, quando comecei a trabalhar com pessoas com demência severa e percebi que a música estimulava níveis de emoções, memória e cognição que não eram acessíveis a essas pessoas sem a música. Através dos anos tenho seguido o campo da ciência neurológica para verificar quais novas descobertas podem contribuir para a prática da musicoterapia. Tenho tido muitas recompensas nestes 35 anos de trabalho como musicoterapeuta: trabalhando com o Dr. Oliver Sacks, me encontrando com muitos neurocientistas, recebendo apoio administrativo para começar o Instituto de Música e Função Neurológica, tem sido muito significativo para mim além de poder ajudar tantas pessoas com a musicoterapia. O que é muito compensador agora é ver que a pesquisa da neurociência está ajudando a responder perguntas sobre como a musicoterapia funciona e que há cada vez mais oportunidades de colaboração entre musicoterapeutas e neurocientistas.
- See more at: http://www.est.edu.br/entrevistas/visualiza/mt-concetta-tomaino#sthash.DDLExl2f.dpuf

10 MANDAMENTOS DA QUALIDADE DE VIDA


sábado, 29 de junho de 2013

O QUE TODO PAI DE UM MÚSICO DEVE SABER - Submetido em Atividades para Crianças por Margot Hovley em 19 junho 2013

Origem da reportagem: http://familia.com.br/o-que-todo-pai-de-um-musico-deve-saber

Muitas crianças têm aulas de música nos dias de hoje, e não é de admirar. Aulas de música fornecem dezenas de benefícios comprovados. Um estudo de 10 anos na Universidade da Califórnia indica que os alunos que estudam música alcançam pontuações mais altas, apesar das diferenças de sua situação econômica. Alunos do ensino secundário que participaram na banda ou orquestra relataram as menores taxas de abuso de substâncias. Além disso, aqui está uma boa notícia: Departamentos admitem ver a participação na música como um fator importante na tomada de decisões em relação à admissão.

Isso é apenas o começo. As aulas de música ensinam que o trabalho duro traz recompensas. Aprender a fazer algo bem é a chave para uma autoestima saudável. A capacidade de buscar a excelência em uma habilidade, ao invés de se contentar com o mínimo, irá beneficiar uma pessoa de muitas maneiras. Desenvolver o amor pela música empresta requinte à vida e vai melhorar e aprofundar a experiência de vida para toda a existência de uma pessoa.

A pesquisa também mostra que crianças que estudam música se saem melhor em matemática. Enquanto os dois tópicos podem parecer muito diferentes, o estudo da música aparece para ordenar a mente, ajudar na concentração e compreender conceitos complexos. Apenas ouvir música clássica já fornece alguns desses benefícios.

A fim de proporcionar isso, os pais estão inscrevendo seus filhos nas aulas de música em massa. Além de pagar a taxa de matrícula, o que mais os pais podem fazer para obter o máximo de aulas de música? Aqui estão algumas coisas que todos os pais devem saber:

Saiba quando começar. Embora as crianças possam começar a ter aulas de música em uma idade extraordinariamente jovem, a atenção de cada criança é diferente. Espere para começar as lições de músicas quando a criança puder se concentrar em uma única tarefa por pelo menos quinze minutos. Tenha em mente que as crianças podem facilmente realizar tarefas quando divididas em segmentos, começando com 15 minutos e aumentando gradativamente.

Seja encorajador. Ajude seu filho a entender que, enquanto eles estão geralmente animados para começar, em breve a novidade vai se desgastando e se tornará um trabalho. Isso não é uma coisa ruim! Ajude-os a perceber que qualquer habilidade significativa exige dedicação e esforço, quer se trate de basquete, balé, ou piano.

Tenha expectativas claras. As crianças devem saber que se inscrever para aulas de música exige um compromisso com a prática. Comprometa-se a pagar as mensalidades e, em troca, eles se comprometem a praticar. Mesmo as sessões curtas são eficazes e consistentes. Sessões de treino curtos são melhores para as crianças.

Ajude o seu filho a perceber que nem tudo que vale a pena é emocionante a cada momento. Todas as coisas exigem esforço, haverá momentos em que irá parecer difícil, chato, ou não tão divertido quanto sair com os amigos. Se perseverar, a sua proficiência no instrumento vai aumentar até o ponto onde a criação de música tornar-se-á uma alegria em sua vida.

Pergunte a qualquer professor de música e eles vão dizer que um número incontável de pessoas abandonam as aulas nos momentos difíceis, antes deles chegarem ao ponto em que tocar se torna mais agradável. Aí costumam se arrepender. Sabendo que a parte difícil está para vir, você pode se preparar melhor para ajudá-lo. Aqui estão algumas ideias:

Tenha músicas "divertidas” disponíveis para as crianças brincarem enquanto a prática regular é feita.
Deixe as crianças manterem o controle de seu próprio tempo praticando com um cronômetro e calendário. Menos irritante = pais mais felizes = crianças mais felizes.
Forneça uma porção de encorajamento e elogios. Talvez possa haver um tratamento especial quando uma meta é praticada completamente, ou certo nível é alcançado. Fale sobre o quanto eles melhoraram em comparação ao tempo em que eles começaram. Vendo e comentando o progresso sempre ajuda a motivação.
Seja o maior fã de seus filhos quando eles realizarem uma apresentação por mais simples que seja.
Todo esse trabalho árduo, tanto da parte dos pais quanto da parte da criança, pode resultar em uma vida de prazer.



Traduzido e adaptado por Jaguaraci N. Santos do original What every musician's parent should know, de Margot Hovley.

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