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sábado, 30 de novembro de 2013

Com canções de mestres da MPB, Coral do Palácio Avenida abre temporada 2013

Com canções de mestres da MPB, Coral do Palácio Avenida abre temporada 2013: Com um show de luzes e cores, começou pontualmente às 20h15 desta sexta-feira (29) a edição 2013 do Coral de Natal do Palácio Avenida. Apesar do mau tempo da tarde de hoje, a chuva deu uma trégua e um bom público compareceu para prestigiar o espetáculo re...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O gênio por trás da trilha sonora: John Williams

Posted by Metade Cuca on 01 October 2013 under Márcio Staggemeier


Quem, assim como eu, é dependente de cinema e de música, certamente sabe a importância que a perfeita união das duas artes tem quando estamos assistindo um filme. Sem a trilha sonora, não somos levados a sentir as emoções que o filme propõe. Da mesma maneira, fundos musicais diferentes em uma mesma cena, consequentemente nos causam sensações variadas.

Há aquelas trilhas feitas de canções que tocam em rádios, música pop, comercial, ou mesmo temas de música erudita que são conhecidos e utilizados em mais filmes – o que é algo bastante usual.

Contudo, há a chamada música incidental que, falando de uma forma bem direta, é aquela que mal percebemos que está acontecendo e que nos leva a ter as sensações que o diretor almeja que tenhamos, vendo determinada cena. Algumas destas trilhas entraram para o imaginário coletivo.

John Williams é um dos grandes criadores de trilhas sonoras da história do cinema. Ele tem uma infinidade de contribuições para filmes cujo tema musical se tornou parte indispensável da obra: Star Wars, Superman, Indiana Jones, E.T. – O Extraterrestre, Tubarão, Contatos Imediatos de Terceiro Grau – todos possuem temas musicais facilmente cantaroláveis. E é aí que reside a genialidade de Williams, que é figura constante nos trabalhos dirigidos por de Steven Spielberg.

Outros filmes bastante conhecidos que também tiveram a contribuição de John Williams: Além da Eternidade, Esqueceram de Mim, O Parque dos Dinossauros, A Lista de Schindler, As Cinzas de Angela, Harry Potter, Prenda-me Se For Capaz, O Terminal, Munique, A.I.- Inteligência Artificial…

Geralmente, as trilhas incidentais baseiam-se em um tema principal. Ao longo do filme, o que acontece são variações do mesmo tema e algumas nuances com melodias e harmonias diferentes, tendo em vista causar as sensações propostas, além de pequenas composições diferentes da principal. O que leva você a chorar, rir ou sentir medo ao ver uma cena é a união perfeita entre som e imagem, resultado de uma sensibilidade ímpar.

Filmes de aventura, como Superman, Star Wars e Indiana Jones, possuem trilhas mais fantásticas e dinâmicas, que ajudam o espectador a não desgrudar os olhos da tela em um só momento. Já em Tubarão, nos assustamos e sentimos o medo dos personagens com a simples sonoridade daquelas duas notas graves que se sobressaem ao longo de toda a história. A impressão que se tem é que, se um dia você estiver na praia e aquela música vier de algum lugar, é possível que o tubarão surja, sem mais nem menos.

Em Contatos Imediatos de Terceiro Grau, Williams mais uma vez deu mostras de sua genialidade ao tornar mundialmente famosa uma combinação de cinco simples notas musicais (para os músicos, uma escala pentatônica) que, caso você as ouça, imediatamente irão remeter-lhe àquela nave espacial e ao contato com os bichinhos. Falando neles, um filme que sempre irá me emocionar demais, mesmo já tendo visto dezenas de vezes, é E.T. – O Extraterrestre. A tocante história só ganha nossos corações e nos faz mergulhar na fantasia graças à clássica trilha sonora. Como não voar junto dos garotos e da figura encantadora do E.T., emocionando-se copiosamente na cena inesquecível da bicicleta?

John Williams é um dos grandes gênios musicais dos nossos tempos. As trilhas que compôs são tão famosas quanto os próprios filmes e parte fundamental das respectivas histórias, que fazem parte do imaginário coletivo. Vale a pena prestar atenção às suas criações.
Se bem que, não se faz necessário dispensar atenção especial para ouvir: sua música simplesmente é parte indivisível da obra, fruto daqueles momentos criativos e inspirados típicos dos grandes artistas.

* Márcio Staggemeier é músico e autor do blog debaixodochapeu.wordpress.com

ALÉM DA MÚSICA



Posted by Metade Cuca on 19 November 2013 under Márcio Staggemeier

Depois de algumas semanas de muito trabalho, dividido entre ensaios, shows, mais ensaios e mais shows, posso voltar ao hábito da escrita com algumas agradáveis constatações, daquelas que geralmente as quebras de rotina possibilitam.

Tenho uma carreira musical de mais de 20 anos (embora respire música desde o berço). Ou seja: já experimentei várias sensações neste período, e quem é do meio ou conhece músicos sabe do que estou falando.

Ao encarar a música com seriedade, como algo que necessita sensibilidade, dedicação, abnegação, muitas horas de estudo e de pesquisas, é bem provável que se viva com intensidade os dois lados da moeda: as recompensas imensuráveis e as naturais decepções.

Não vou entrar em maiores detalhes sobre os momentos menos notáveis e de crises que vivemos em nossa relação de entrega à arte – são, ao mesmo tempo, aspectos comuns e bastante particulares, variando conforme as vivências de cada indivíduo.

Contudo, após este período tão intenso de trabalho – que ainda se segue até o final do ano – observo que uma das recompensas mais incríveis que a rotina de ensaios, shows, mais ensaios e mais shows traz, é a possibilidade de nos reunirmos com pessoas únicas, maravilhosas, de bom trato, que não possuem receio em admitir afeto ou admiração por quem está do lado.

Ao passo que cada músico possui seus trabalhos e compromissos, é raro conseguir agregar certas pessoas com as quais se gostaria muito de trabalhar um dia. Mas dependendo da gig, a conciliação de agendas acontece e trabalhos por demais gratificantes são realizados. E isso vale também para músicos com os quais talvez nunca se tenha trabalhado: aparece a possibilidade de um show, se junta as peças, e dali sai um resultado exultante, tanto musical quanto de convívio.

Essa boa sensação não acontece se o trabalho não é bem feito. Porém, se é, nossa sensibilidade se abre, nossa guarda abaixa, e tornamos possível um ambiente de luz e inspiração que transcende a própria música, tornando-se algo inexplicável, maravilhosamente inexplicável.

É um dos momentos especiais da música.

* Márcio Staggemeier é músico e autor do blog debaixodochapeu.wordpress.com

Jovem que estuda música se torna adulto mais inteligente

Posted by Metade Cuca on 03 September 2013 under Márcio Staggemeier

Um estudo apresentado em 2011 pelo periódico Neuropsychology (da Associação Americana de Psicologia) concluiu que, os jovens que estudam e praticam música durante um bom tempo, tornam-se adultos mais inteligentes. A pesquisa analisou indivíduos que tiveram contato com diferentes instrumentos musicais na infância, observando que estes conseguiram um desempenho muito melhor em testes realizados, comparados com aqueles que não tiveram esta experiência.

Setenta adultos entre 60 e 83 anos foram divididos em grupos, por cientistas da Universidade do Kansas (EUA), dependendo de seu envolvimento com a música. Os resultados mostraram que os músicos tiveram melhor desempenho, comparados àqueles que não tinham experiência com música.

O centro da questão é que, para os autores da pesquisa, a atividade musical pode servir como um desafio cognitivo, capacitando o cérebro a armazenar mais informações à medida que envelhece. Segundo Brenda Hanna-Pladdy, chefe da pesquisa, em entrevista ao jornal inglês Daily Mail, “estudar um instrumento requer anos de prática e aprendizado. É possível que a prática crie conexões alternativas no cérebro que ajudam a compensar a redução cognitiva fruto da velhice”.

A descoberta mostra fundamentalmente que o funcionamento cerebral pode, sim, ser alterado e a música pode ser tema para considerações futuras porque envolve uma combinação de capacidades motoras, leitura, audição e ações repetitivas.

Sendo professor de música, não tenho dúvidas de que a prática musical faz com que haja um maior desenvolvimento intelectual e cognitivo do indivíduo. Costumo deixar isto bem claro para pais e alunos de todas as idades. Com o surgimento de experiências desta espécie, há um embasamento teórico que comprova ainda mais tal constatação.

Além disso, existe um aspecto que estudos como este não costumam apontar, por se tratar de algo imponderável e subjetivo: o desenvolvimento da sensibilidade que a música proporciona. O fato de se trabalhar com sentidos que, normalmente, apenas usamos de maneira banal e cotidiana (audição, atenção, concentração, emoção), faz com acabemos aguçando-os, o que invariavelmente aumenta nossa percepção quanto a tudo, seja apreciando arte, lendo, conversando, sabendo ouvir outra pessoa, se relacionando com outros indivíduos, enfim, fazendo uso da sensibilidade no dia-a-dia.

* Márcio Staggemeier é músico e autor do blog debaixodochapeu.wordpress.com

22 DE NOVEMBRO - DIA DO MÚSICO. FELIZ DIA DO MÚSICO!!!!!!!!!!


Vídeo Institucional de Musicoterapia da FAP


agenciainterage

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Aulas de música na infância têm efeito duradouro para a mente

Os efeitos de tocar instrumentos musicais ainda quando criança estimulam o cérebro até a idade adulta
Por Redação Pais & Filhos 08.11.2013

Os adultos que costumavam tocar algum instrumento na infância, mesmo que não façam mais isso há décadas, respondem mais rápido aos sons da fala, diz pesquisa. E quanto mais tempo praticando, mais rápido o cérebro fica.
A revista “The Journal of Neuroscience”, publicada semanalmente pela Sociedade de Neurociência, observou 44 pessoas entre 50 e 70 anos. Os voluntários ouviram uma sílaba da fala sintetizada, “da”, e enquanto isso os pesquisadores observavam a área do cérebro com processos de informação do som, o tronco encefálico.
Apesar de nenhum dos participantes terem tocado algum instrumento nos últimos 40 anos, os que estudaram música por um período entre 4 e 14 anos, começando na infância, responderam mais rápido aos sons do que os que nunca estudaram música.
Habilidades duradouras
Quando as pessoas crescem geralmente elas experimentam mudanças no cérebro que comprometem a audição. Por exemplo, a mente dos mais idosos demoram mais para responder a mudanças rápidas de sons, o que é importante para interpretar falas.
Pode ser que aprender a tocar um instrumento musical ainda na infância causa alterações na mente que não mudam mais ao longo da vida. Ou, de algum jeito a música clássica prepara a mente para o futuro aprendizado auditivo, dizem os pesquisadores.
Outra pesquisa da mesma equipe descobriu que os adultos mais jovens seriam melhores ouvintes se eles tivessem estudado algum instrumento quando criança. Os especialistas também acreditam que o treino musical, com ênfase nas habilidades de ritmo, exercitam o sistema auditivo.
Mas esses estudos são relativamente pequenos e não podem dizer com certeza se é apenas o treino musical que vai estimular esses efeitos. Mas é indiscutível que as crianças que tem a possibilidade de aprender a tocar instrumentos, o que pode ser bastante caro, talvez façam parte de uma parcela privilegiada da população e isso pode ser uma influência.
Comentando a pesquisa, Michael Kilgard, da Universidade do Texas, e que não estava envolvido nos estudos, disse que ser um milissegundo mais rápido pode não parecer muito, mas que o cérebro é muito sensitivo ao tempo e um milissegundo somado agravado sobre milhares de neurônios pode sim fazer diferença na vida dos adultos com idade avançada.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Criança autista emociona ao cantar música de Katy Perry - Yahoo Notícias.



Com oito anos, Jack Robbins se comunica muito pouco. Autista, ele raramente fala ou faz gestos para demonstrar sentimentos ou emoções. Porém, na última semana, sua mãe, Carla, percebeu que ele emitia alguns sons em sequência. Em pouco tempo o menino se soltou e começou a cantar a música "Roar", de Katy Perry.

Com a raridade do evento, Carla se emocionou e gravou o relato, publicando-o em seguida no YouTube. Emocionada, ela admite em entrevista ao Yahoo.com que os segundos do vídeos foram os mais emocionantes de sua vida: "É um milagre. Isso significa tanto para mim. Meu filho tem uma artista favorita e até canta a música dela".

Assista ao vídeo acima.

Music gives people a voice when words fail them at the end of their lives


A music therapist describes how improvising songs can open a vital channel of communication in palliative care

Many patients talk about feelings of powerlessness and a silence in which they become invisible. Photograph: Rex Features

All that was dear to me, down below the sea
I cannot hold this piece of driftwood
When life abandons me
Liz, a patient at the Sobell House hospice, 2013


In palliative care, when clients and their therapists get to know one another they do so with a shared knowledge, whether voiced or not, that while both of them are going to die eventually, at least one of them is going to be doing it very soon.

The relationship between client and therapist is always unique. And whatever you may think about "therapy", all (or most) of it is based on a fundamental human process. Where there is trust and dialogue, there is an opportunity for creativity and healing. But how do you talk about dying when you know that it's about to happen? Are you frightened, angry, anxious or depressed? Are you full of remorse? Or are you relieved? What will you leave behind? Who will you leave behind?

A few classic movie scenes spring to mind where the hero on the very brink of death sees his life flash before him, a 10-second review of an entire life in colour, and then he's gone. Off to … wherever.

But if, for instance, you are dying of cancer after active, curative treatment has stopped, the 10 seconds can become 10 weeks, or 10 months. And then what do you do? Do you simply wait for the end of the movie, do you try to stop it now and freeze the picture, or do you hit rewind and look at it again, frame by frame? Or do you make a new movie altogether?

Serious illness, pain, exhaustion and the fear of death can contribute to an overwhelming sense of having "lost our voice". Many clients talk about their feelings of powerlessness and a silence in which they become invisible. "How can I tell my daughter how much I love her when we're too frightened to even look at each other most of the time?"

As a music therapist working with people at the end of their lives, I have become familiar with these dilemmas. And over the past 10 years or so I've used therapeutic songwriting as a way to enable clients to be creative when they are trying to say the unsayable or think the unthinkable. I have lost count of the number of times I've heard myself saying, "I don't know the answer to that, but let's put it in the music and see where it takes us." And of course, music and song being what they are, we can be taken to all sorts of places, often surprising and often at great speed.

Sitting in a music room with someone who has been robbed of the mechanics of speech by a brain tumour or a stroke and hearing them reconnect with their language through singing is one of the most inspiring experiences I encounter in my work. I love the way that it still surprises me, every time it happens.

We all reveal ourselves in music. Whether we consider ourselves to be musical or not, human beings have a relationship with music that is as ancient as mankind itself, and yet at the same time is as contemporary and relevant as this very moment in time. Our world is full of songs.

Through improvising in music we can begin to identify some of these feelings and begin to name and describe them. By creating songs in these exchanges, singing the words, clients can experience a new sense of expressive freedom and honesty. The songs they leave behind talk to us of people experiencing themselves in new ways, making surprising discoveries, creating valuable legacies for their families and, at times finding reconciliation and peace.

Medicine Unboxed is a project that connects the public with healthcare professionals in a scientific, political and ethical conversation about medicine, illuminated through the arts. For more information on this year's event in Cheltenham, 23-24 November, visit our Facebook page, follow @medicineunboxed, or visit our Pinterest boards to learn about the conference programme

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A Garota Surda e o Violino!

http://www.youtube.com/v/o3SozyMA3KI?version=3&autohide=1&feature=share&autoplay=1&autohide=1&showinfo=1&attribution_tag=WH9o03EaXslIqq2PwI-K5Q

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Musicoterapia em Evidência - Mt. Harley