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sexta-feira, 28 de março de 2014

Como gente grande Bebê discute com o pai e mostra o que quer! Por Redação Pais & Filhos 27.03.2014



Alguém conhece a língua dos bebês? (Comédia e, porque não, criatividade e inteligência).

quinta-feira, 27 de março de 2014

PGM 654 - Onde está a música?... - 25/03/2014



Onde está a música? Você pode encontrá-la nas cordas vibrando, no bater dos martelos, nos dedos que tocam as teclas, nas notas escritas na partitura e até nos impulsos no cérebro do pianista. Mas são apenas códigos. A realidade da musica é uma forma invisível, misteriosa e difusa que desperta algo nas pessoas sem estar presente no mundo físico.

Sobre o autor: Deepak Chopra

Médico indiano, radicado nos Estados Unidos, foi incluído em 1999 na lista das 100 personalidades do século pela revista Times.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Qual a relação entre arte e loucura?

Qual a relação entre arte e loucura?

As mulheres na menopausa estão mais sujeitas a desenvolver depressão?

Tocadores - Brasil Central e Litoral Sul (Teaser)



Para quem ama tradições culturais... bom proveito! Eu amo!!!

Arrumar a Bagunceira (Música Para Parar a Brincadeira)



Assim é muito mais gostoso ARRUMAR, gente!!!!!!!!!!!

Trança-trança dos Braços (Música Oiá)



Muito legal!!! Coordenando ou descoordenando os braços... o negócio e trançar!!! hahahahah... Vamos tentar??? Então, vamos lá!!!

Sol e Chuva (Música Santa Clara) - Palavra Cantada



Alguém aí quer treinar coordenação motora, brincando assim??? Sozinho, em dupla, em quatro... vamos lá, então?!

O PODER DA MÚSICA - Programa + feliz



Para quebrar a frieza cotidiana das grandes metrópoles nada melhor do que uma boa música. Para muitos, a suavidade do som tem o poder de conectar pessoas e alegrar qualquer ambiente. E para você, o que é a música?

quarta-feira, 19 de março de 2014

Hallelujah, from Christ on the Mount of Olives - Mormon Tabernacle Choir

Tonight You Belong to Me (Cover) - Me and my 4 y.o.


"Esta noite você pertence a mim"

Chi!

Desligue o celular e ligue para seu filho - Revista Pais e Filhos - Publicado por antesqueelescrescam 16/10/2013


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Desabafo e boas surpresas.

Fazer uma obrigação civil pequena, como jogar o lixo no lixo e perceber que os outros não fazem, já te deixa chateado. Agora imagina o que é virar sua vida de cabeça para baixo, mudar de amigos, mudar de profissão, parar de ter profissão, se reinventar umas 4 vezes só para poder fazer a obrigação de criar filhos direito e perceber que a maioria não tá nem ai. Cenas como bebê tomando Coca-Cola na mamadeira, criança que nem anda indo para a escola passar 8/12 horas diárias, criança de 2 anos (ou menos) escolhendo em restaurante o que vai comer, criança de colo no cinema às 9 horas da noite para assistir O Homem de Ferro e tantas outras cenas que tenho presenciado nos últimos anos estão me deixando revoltada. No começo era por pena das crianças, que com tanta modernidade e tecnologia, adivinha? Continuam precisando de adultos para criá-las, protegê-las e orientá-las. (e sim, abrir mão de ir ao cinema para ficar com elas) Mas como sou da política “cada um no seu quadrado” vou tocando o barco, com meus muitos erros também. Acontece que hoje eu me dei conta que do mesmo jeito que o lixo jogado na rua pelo sem noção atrapalha a minha vida e a de todo mundo que faz direito, essas crianças criadas com excesso de tecnologia, excesso de competição, excesso de compromissos e zero limites e educação em casa também podem atrapalhar a estrutura da sociedade como um todo.

Foi pensando em tudo isso e planejando uma fuga para a lua que, para a minha surpresa, eu conheci duas mães maravilhosas que me fizeram ter de volta esperança na humanidade. E por isso é minha obrigação dividir.

Uma engenheira civil que construía hospitais e uma enfermeira com PHD, duas mulheres apaixonadas pela profissão mas que com muito amor e verdade decidiram largar o trabalho e se dedicar aos filhos. Até que o terceiro filho complete 5 anos. Significando privação de sono, de dinheiro e de tempo para elas mesmas. Sim, porque ninguém em sã consciência pode achar que é mais fácil ficar em casa e criar os filhos. Fique uma semana inteira (sem babá e empregada) e você vai ver. Mas elas não escolherem o fácil, escolheram o verdadeiro. Escolheram o que importa.

A vida não é uma corrida. Não é sobre quem tem o melhor carro, a melhor casa, ou vai aos melhores lugares. A vida não pode ser trabalhar e ligar a televisão depois de um dia exaustivo até esperar o final de semana quando se vai gastar um pouco (ou muito) dinheiro porque “merece”. A vida não pode ser ter filhos e lidar com a infância deles como se fosse um peso, um obstáculo e começar uma contagem regressiva para ver se passa logo. A vida precisa ser mais do que isso. E vai ser quando todo mundo entender que precisa prestar mais atenção no que importa. A fofoca, a foto no Instagram, a moda, as coisas que você compra com seu salário, as festinhas, tudo isso passa. Também passa a infância das crianças. E quando passar, você não vai conseguir se lembrar do que estava fazendo durante aqueles anos. Porque simplesmente não estava fazendo nada que importa.

Eu fiquei com o meu primeiro filho até ele completar 3 anos. Depois voltei a trabalhar em agência de publicidade porque precisávamos da grana. Em um ano pedi demissão e fui dar aula na faculdade só 2 manhãs por semana até minha filha mais nova completar 3 anos. Então recebi a proposta de ser coordenadora da agência da faculdade e meus olhos brilharam, meu coração pulou e eu aceitei. Trabalhava 4/5 horas por dia, mas precisei fazer pós a noite e com as distâncias de São Paulo, algumas vezes passava 7 horas por dia no carro entre uma obrigação e outra. E nessa época, (um ano) fiquei pouco tempo com meus filhos. Até que um dia eu vi na televisão duas mulheres super bem sucedidas se abrirem e com lágrimas nos olhos falarem que sentem muito por não ter passado tempo com os filhos durante a infância deles. A consequência chegou para elas e eu senti que ainda dava tempo de correr atrás do prejuízo. Pedi demissão (pela terceira vez) e fiquei com eles. Cheia de medo e insegurança, claro. Decidimos mudar para Miami e ter menos dinheiro e ser mais família. Do começo do processo de mudança até o começo das aulas aqui, eu fiquei com as crianças por 6 meses. Sem escola, sem babá, sem empregada e na maior parte do tempo, só eu e os dois. Não foi fácil, claro. Uma vez uma psicóloga me disse que para eu resolver minha crise de identidade que surgiu com o nascimento do meu filho sem planejar, eu precisava me entregar por inteiro nisso. Agora eu entendo o que ela disse. O amor constrói, o amor une, o amor liberta. Ou como diz esse lindo trecho do poema do Drummond “Não é pois todo amor algo divino e mais aguda seta que o destino?”

A vida é dura e às vezes muito feia. Ter uma criança e poder vivenciar sua infância é um presente. E se você se importa com questões sociais e ambientais, cuide bem do seu filho pelo bem do planeta, pela paz. Mas se você só pensa em dinheiro, essa mesma psicóloga (que tem doutorado em Paris e sabe das coisas) disse que não existe plano de previdência melhor para os pais, do que estar presente na infância dos seus filhos.

Ainda não muito convencido? Clique aqui (https://www.youtube.com/watch?v=Bpu0TIXzI1w) para assistir a um vídeo que mostra a beleza da conexão entre pais e filhos com música e delicadeza. Depois de assistir, pense: Quem não queria estar no lugar dessa menina e ter essas memórias com o pai?

O nome da música: Tonight You Belong To Me. Lindo, não? Quem sabe essa não é uma boa dica? Talvez você não precisa mudar de emprego, de cidade, de país. Talvez você só precisa desligar a televisão, desligar o celular, parar de olhar o computador, se desconectar com o mundo lá fora e se conectar com seu filho, bem lá dentro. S2

Por: Cris Leão

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Um minuto, por favor.

O amor natural.

O que nós ganhamos quando a televisão saiu de cena - Revista Pais e Filhos - Publicado por Cis Leao 10/02/2014



Desde que entramos em uma escola Waldorf, fomos alertados sobre os muitos efeitos negativos que a televisão causa nas crianças. Hiperatividade, incentivo ao consumo, informações precoces, enfim, eu comecei a dosar a quantidade de televisão em casa. Mas quando entramos na escola Waldorf aqui em Miami, a coisa foi um pouco diferente. Tivemos que assinar um contrato dizendo que nossos filhos não iriam assistir televisão. Com aquele gingado brasileiro, assinamos mas não estávamos pensando em levar aquilo assim tão ao pé da letra. Se é que você me entende.

Acontece que logo que conheci o professor do João, fiquei muito encantada com a seriedade e comprometimento dele. Ele veio em nossa casa nos conhecer antes do início das aulas. Como de cara não viu nenhuma televisão, demonstrou uma tranquilidade ao falar: Ah, vocês não têm televisão? E nós respondemos com o rabo entre as pernas: É… na verdade temos. Mas eles assistem pouco. E o professor falou: Eu peço para que o João assista apenas nos finais de semana. Porque o cérebro da criança precisa do sono para assimilar o aprendizado. Se durante o dia, houve o estímulo da televisão com suas cores, informações, sons, imagens e mensagens muito fortes, o cérebro vai usar a noite para assimilar isto, não o aprendizado da escola.

E isso para mim fez todo o sentido, me lembrei das várias vezes que o João acordou no meio da noite falando sobre o filme que tinha assistido, ou acordou com pesadelos relacionados às histórias dos filmes. Então essa frase do professor foi suficiente para eu não precisar ler as 3 páginas de estudos de Harvard que a escola distribuiu comprovando a relação direta entre excesso de televisão e Déficit de Atenção, dificuldade de aprendizado e descontroles emocionais e na visão, devido a exposição à telinha. Respirei fundo, e como regra você tem que falar uma vez só e seguir em frente, com muito medo de fracassar, disse com toda certeza: A partir de hoje, televisão só no final de semana.

Isso foi em Agosto, minha gente! Estamos há quase 6 meses sem televisão nos dias de semana. E de lá para cá, a vida mudou muito por aqui. Eu fiquei mais cansada, mas até aí tudo bem, afinal cuidar deles é meu trabalho agora. Mas eles ficaram mais calmos e agora têm tempo para brincar. Aqueles brinquedos no armário não são mais meras peças decorativas.

Incentivo que façam o mesmo. Estabeleçam uma rotina. De 2 às 4 brincar livre. (E eles que se virem para achar graça em alguma coisa, se for para ficar com tédio, fica. Que problema tem isso?) De 4 às 4:30, lanche. De 4:30 às 5:30 colorir, pintar, desenhar, fazer um cartão para a vovó, fazer biscoito, enfim trabalhar com as mãos. Depois é banho, jantar e história para dormir. (Sim, sem a tv, o sono chega mais cedo) E pode variar, claro. Segunda e quarta de 2 às 4 é dia de passeio. Pode ser com a babá ou avó, não importa. O que importa é a rotina. Criança adora sentir que não está “solta”. Lembra aquele paninho (cueiro) de enrolar bebê, que eles ficam super calminhos? Pois a rotina dá essa sensação para os grandinhos também.

E quando a televisão fica seletiva, você percebe como a maioria do que passa ali é inadequado para as crianças. Excesso de barulho, excesso de efeitos especiais, excesso de gírias, ironia, muitas vezes excesso de bullying e excesso de publicidade. Aliás, até os próprios filminhos incentivam o consumo. Um dia eu vi a Barbie falando: “Amigas, esse vestido está fabuloso, ou está muito “last week” (semana passada). Fala sério. Inclusive, no que sua filha vai sair ganhando em ter a Barbie como influência para o que quer que seja?

Acredite. Sua vida vai mudar muito quando a televisão deixar de ser a protagonista da história da sua casa. As crianças param de pedir o tempo inteiro para você comprar o que viram ali e a imaginação volta para o lugar onde precisa estar: dentro delas.





Ah, e agora eles têm mais tempo para ajudar nas tarefas de casa. Molhar as plantas é uma delas. : )

Por Cris Leão

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O que eu ganhei parando de trabalhar para ficar com meus filhos.

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Desligue o celular e ligue para seu filho.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Senadores aprovam regulamentação da profissão de psicopedagogo - Eu, Estudante

Senadores aprovam regulamentação da profissão de psicopedagogo - Eu, Estudante

Thousands Cheer (1943) - Let Me Call You Sweetheart (+playlist)

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Stanislas Dehaene : "A neurociência deve ir para a sala de aula" - ENTREVISTA - 14/08/2012 09h00

O cientista condena o construtivismo como método de alfabetização e diz como os estudos com cérebro podem ajudar disléxicos a ler.
FLÁVIA YURI

Uma das tarefas comuns da ciência é desvendar a complexidade por trás de atividades aparentemente simples. O matemático e neurocientista francês Stanislas Dehaene dedica-se a decifrar as mudanças cerebrais causadas pelo ato de ler. Para ele, a leitura moldou o cérebro humano e preparou-o para assimilar habilidades impossíveis de ser aprendidas por iletrados. Em seu livro Os neurônios da leitura (Editora Penso, R$ 71), ele afirma que o conhecimento do impacto da leitura no cérebro pode melhorar métodos de alfabetização para crianças e dá exemplos de como esse conhecimento tem auxiliado pessoas com dislexia. E mais: Dehaene diz que a pedagogia do construtivismo, altamente disseminada no Brasil, pode ser ineficaz para o ensino da leitura.

NEURÔNIOS EM ATIVIDADE
O neurocientista Stanislas Dehaene em congresso na França. Há 20 anos, ele estuda o impacto dos números e das letras no cérebro (Foto: divulgação)

ÉPOCA – O que suas pesquisas sobre o impacto da leitura no cérebro revelaram?
Stanislas Dehaene – Constatamos que nosso cérebro aprendeu a ler a partir de uma reciclagem dos neurônios. Isso quer dizer que neurônios usados na leitura antes eram empregados em outro tipo de tarefa. Nosso cérebro de primata não teve tempo de amadurecer para aprender a ler. A leitura só foi possível porque conseguimos adaptar os símbolos a formas já conhecidas há milhares de anos. Diferentemente do que disse John Locke, nossa cabeça não é uma página em branco pronta para aprender qualquer tipo de coisa. Esse é um exemplo de como a cultura se adaptou às possibilidades de nossa mente. Concluímos que a leitura despertou em nosso cérebro a capacidade de perceber diferenças sutis e aumentou nossa capacidade de memorizar informações. É interessante observar que o cérebro mobiliza a mesma área para a leitura de qualquer idioma. O processamento da leitura do chinês ou do hebraico, da direita para a esquerda, acontece na mesma região que decodifica o inglês, o francês e o português.
ÉPOCA – O senhor disse que a leitura usou uma parte do cérebro antes destinada a outras funções. Que funções eram essas e o que aconteceu com elas?
Dehaene – Antes de aprendermos a ler, usávamos essa parte do cérebro para reconhecer formas de objetos e de rostos. Se você escanear o cérebro de pessoas que não leem e comparar com as alfabetizadas, a identificação de rostos para as iletradas mobiliza uma parte maior do cérebro que a mesma função nas alfabetizadas. Existe certa competição de competências na mesma região do cérebro. É como se ele tivesse de abrir espaço para a leitura.
ÉPOCA – Isso quer dizer, nesse exemplo, que o cérebro letrado passou a usar um número menor de neurônios para a mesma função? Isso tem impacto na qualidade da função?
Dehaene – Não temos provas científicas de que ocorra perda de competência. Um mesmo neurônio pode ter um número desconhecido de sinapses, de acordo com o estímulo do ambiente. Mas essa é uma suposição lógica. Afinal, temos de dividir um mesmo número de neurônios em várias atividades. Nosso grupo de pesquisas na Amazônia mostrou que o cérebro de pessoas que não leem tem habilidades relacionadas à noção espacial e de matemática muito avançadas. Não temos dados científicos que provem que eles sejam melhores nessas tarefas porque não leem. Mas essa é uma possibilidade.
ÉPOCA – De que forma suas descobertas podem auxiliar no processo de educação?
Dehaene – Verificamos, por meio de várias experiências, que o método mais eficaz de alfabetização é o que cha-mamos fônico. Ele parte do ensino das letras e da correspondência fonética de cada uma delas. Nossos estudos mostraram que a criança alfabetizada por esse método aprende a ler de forma mais rápida e eficiente. Os métodos de ensino que seguem o conceito de educação global, por outro lado, mostraram-se ineficazes. (No método global, a criança deve, primeiro, aprender o significado da palavra e, numa próxima etapa, os símbolos que a compõem.)
Jogos simples de leitura, de rimas e de troca de sons podem ajudar crianças com dislexia a ler

ÉPOCA – No Brasil, o construtivismo, que segue as premissas do método global para a alfabetização, é amplamente disseminado. Por que os sistemas que seguem o método global são ineficazes?
Dehaene – Verificamos em pesquisa com pessoas de diferentes idiomas que o aprendizado da linguagem se dá a partir da identificação da letra e do som correspondente. No português, a criança aprende primeiro a combinação de consoantes e vogais. A próxima etapa é entender a combinação entre duas consoantes e uma vogal, como o “vra” de palavra. Essa composição de formas, do menor para o maior, é feita no lado esquerdo do cérebro. Quando se usam metodologias para a alfabetização que seguem o método global, no qual a criança primeiro aprende o sentido da palavra, sem necessariamente conhecer os símbolos, o lado direito é ativado. Mas a deco-dificação dos símbolos terá de chegar ao lado esquerdo para que a leitura seja concluída. É um processo mais demorado, que segue na via contrária ao funcionamento do cérebro. Num certo sentido, podemos dizer que esse método ensina o lado errado primeiro. As crianças que aprendem a ler processando primeiro o lado esquerdo do cérebro estabelecem relações imediatas entre letras e seus sons, leem com mais facilidade e entendem mais rapidamente o significado do que estão lendo. Crianças com dislexia que começam a treinar o lado esquerdo do cérebro têm muito mais chances de superar a dificuldade no aprendizado da leitura.
ÉPOCA – É possível quantificar esse atraso de leitura que o senhor menciona?
Dehaene – Quanto mais próxima for a correspondência da letra com o som, mais fácil para um indivíduo automatizar a ação de ler. Português e italiano são idiomas muito transparentes, pois cada letra corresponde a um som. Inglês e francês são línguas em que a correspondência de sons pode variar bastante. Pesquisas mostram que, ao ter aulas regulares, todos os dias, na escola, a criança leva dois anos a mais para dominar o inglês que para dominar o italiano.
ÉPOCA – É possível identificar diferenças no cérebro de quem consegue ler palavras e frases, mas tem dificuldade na interpretação de textos (no Brasil, eles são conhecidos como analfabetos funcionais) em relação a alguém que lê e interpreta o conteúdo com fluência?
Dehaene – Não identificamos isso em pesquisa de imagens. Mas a dificuldade que algumas pessoas têm de interpre-tar o que leem ocorre basicamente porque elas ainda não automatizaram a decodificação das palavras. Decodificar pede esforço para quem não tem essa função bem desenvolvida. Isso mobiliza completamente a atenção e os es-forços de quem está lendo, a ponto de não conseguir se concentrar na mensagem. A solução para melhorar a in-terpretação de texto é automatizar a leitura. Por isso, é importante que crianças pequenas leiam de forma regular até que isso se torne uma rotina. As crianças começam a interpretar textos com eficiência depois que a leitura se torna um processo automatizado.
ÉPOCA – Aprender a ler partituras tem o mesmo efeito para o cérebro que ler palavras?
Dehaene – As áreas do cérebro usadas para ler letras não são exatamente as mesmas usadas para decodificar mú-sica. Não há muitos estudos sobre a parte cerebral usada no aprendizado de música. Mas há diversas pesquisas sobre o efeito da música na vida das crianças. Crianças que aprendem música desenvolvem habilidades escolares avançadas, especialmente no domínio da leitura. Elas têm mais facilidade para se concentrar. Aprender música aumenta os níveis de inteligência (Q.I.). Aprender música é uma forma excelente de desenvolver o cérebro, espe-cialmente o de crianças.
ÉPOCA – Pessoas com dislexia leem de forma diferente ou apenas mais devagar?
Dehaene – Pessoas com dislexia tendem a ter problemas com a conexão entre letra e som. É muito difícil para elas entender essa ligação. Em parte, porque não podem distinguir muito bem as diferenças dos sons da língua. Elas têm problemas com fonologia. Não com o som de letras como a, b, c e d. Mas com o som da linguagem, como dã, bã e pã. Há diferentes tipos de dislexia. Há pessoas que têm dificuldade em enxergar as letras em determinados lugares da palavra ou em visualizar símbolos específicos. O que os disléxicos têm em comum é a dificuldade em criar o mapa dos símbolos e dos sons.
ÉPOCA – Sua pesquisa pode ajudá-los de alguma forma?
Dehaene – Antes não era óbvio que a maioria dos disléxicos tinha problemas com os sons da linguagem. Agora que sabemos disso, começamos a trabalhar com jogos de reabilitação com ótimos resultados. É possível ajudar as crianças com dislexia com jogos de leitura, de rimas ou brincadeiras de mudar sílabas. Pode-se brincar de trocar o som de “bra” de Brasil por “dra” ou “pra”. Vimos que brincadeiras orais fáceis têm facilitado o aprendizado.
ÉPOCA – Que resultados esse tipo de exercício já produziu?
Dehaene – Constatamos com exames de imagem que partes do cérebro não usadas em pessoas com dislexia passam a ser exercitadas com esse tipo de atividade. Isso as ajuda a perceber os sons da linguagem, o que é muito importante para o aprendizado da leitura. Para surtir resultados, é importante aplicar esses jogos todos os dias, de forma intensiva.
ÉPOCA – Se o cérebro dos disléxicos é organizado de forma diferente, isso sugere que eles possam ter outras habilidades que alguém sem a dislexia não tem?
Dehaene – Essa é uma questão interessante. Assim como há a possibilidade de perdermos algumas habilidades quando aprendemos a ler, existe a possibilidade de o cérebro disléxico ter facilidade com algumas áreas. Ainda faltam pesquisas para podermos constatar isso. Mas estudos sugerem que o senso de simetria do disléxico pode ser mais desenvolvido, e isso ajuda em matemática. Sabemos que há muitos disléxicos que podem ser bons em matemática. Estudos sugerem que eles podem enxergar padrões sofisticados com mais facilidade.
ÉPOCA – Pode haver gênios em matemática que não sabem ler?
Dehaene – Isso é algo muito, muito raro. Pode haver pessoas iletradas muito boas em cálculos. Mas elas não serão gênios em matemática sem ler. Para avançar em matemática, a pessoa precisa entender diferenças sutis num nível muito sofisticado. É justamente a percepção dessas diferenças sutis que a leitura ativa no cérebro. Ler é uma habilidade extraordinária que pode transformar o cérebro e prepará-lo para outros níveis de aprendizado. Não dá para ir muito longe sem leitura.

Vivaldi Las Cuatro Estaciones Julia Fischer and Academy of St Martin...



AS QUATRO ESTAÇÕES, DE VIVALDI, COMPLETAS - by Julia Fischer.

One Girl, 14 Genres - Esta menina é....?! Alguém pode dizer????

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Olaria Cultural - Teaser - FOLIAS DO NORTE DO PARANÁ

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Música sem Fronteiras -- Extra Celina da Piedade e Artur Fernandes

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terça-feira, 4 de março de 2014

At Rio’s Carnival, Samba Is Psychiatry - THE NEW YORK TIMES



http://nyti.ms/1gN40ua

At Rio’s Carnival, Samba Is Psychiatry
BY NADIA SUSSMAN
March 3rd, 2014

In Rio de Janeiro mental health workers and psychiatric patients organize a Carnival block to promote social integration and equality and raise awareness about mental health issues.

Related: Article: At Carnival, Where Challenging Normal Is the Norm

Matéria sobre o bloco de Carnaval! "Tá pirando, tá pirado, pirou" no The New York Times! Parabéns à Musicoterapeuta Pollyanna Ferrari e a todos os profissionais envolvidos!

Humanização, reinserção, empoderamento.

"Somos pacientes, mas somos capazes também de viver e criar igual ao outro".

http://www.nytimes.com/video/world/americas/100000002745523/at-rios-carnival-samba-is-psychiatry.html?smid=fb-share

(Vimos o link no perfil da Mt. Marly Chagas)

segunda-feira, 3 de março de 2014

MozART Group / Grupa MoCarta - Wild, wild West.../ Na Dzikim Zachodzie (...

"Menininha" - ( Toquinho )



"Menininha" - ( Toquinho )

(Composição: Vinícius De Moraes & Toquinho)

Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão

Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim e você
Vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão

Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
E também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei.

"O Filho Que Eu Quero Ter" - ( Toquinho )



O Filho Que Eu Quero Ter - Toquinho

( Vinicius de Moraes , Toquinho )

É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer
Pois eu também dei de sonhar um sonho lindo de morrer
Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr
E assim chorando acalentar o filho que eu quero ter
Dorme, meu pequenininho, dorme que a noite já vem
Teu pai está muito sozinho de tanto amor que ele tem

De repente eu vejo se transformar num menino igual à mim
Que vem correndo me beijar quando eu chegar lá de onde eu vim
Um menino sempre a me perguntar um porque que não tem fim
Um filho a quem só queira bem e a quem só diga que sim
Dorme menino levado, dorme que a vida já vem
Teu pai está muito cansado de tanta dor que ele tem

Quando a vida enfim me quiser levar pelo tanto que me deu
Sentir-lhe a barba me roçar no derradeiro beijo seu
E ao sentir também sua mão vedar meu olhar dos olhos seus
Ouvir-lhe a voz a me embalar num acalanto de adeus
Dorme meu pai sem cuidado, dorme que ao entardecer
Teu filho sonha acordado, com o filho que ele quer ter

O QUE ESTAVA TOCANDO NA RÁDIO… no ano em que você nasceu



LINK: http://upchucky.us/TimeMachine.html
Acesse o link e descubra! Muito gostoso recordar!!!
Abs

sábado, 1 de março de 2014

440Hz – Conspiração contra a mente humana? - Publicado por Trumpetarticles em Notícias


A maior parte da música mundial é afinada em 440Hz desde que a International Standards Organization (ISO) aprovou em 1953. As descobertas recentes da vibração – oscilação natural do universo indica que essa afinação contemporânea pode gerar um efeito prejudicial à saúde ou um comportamente anti-social na consciência dos seres humanos.

A=432Hz, conhecido como Lá de Verdi é uma afinação alternativa que é matematicamente consistente com o universo. Músicas baseada em 432Hz transmite energia de cura benéfica, porque é um tom puro de matemática fundamental da natureza.

Há uma teoria que diz que a mudança de 432Hz para 440Hz foi ditada pelo ministro de propaganda nazista, Joseph Goebbels. Ele usou-a para fazer com que as pessoas pensassem e sentissem de uma certa maneira, e para fazê-los prisioneiros de uma certa consciência. Então, por volta de 1940, os Estados Unidos introduziram mundialmente o 440Hz, e finalmente em 1953, tornou-se o padrão pela ISO.

440Hz é o padrão antinatural de afinação, removido da simetria das vibrações sagradas e harmônicos que tem declarado guerra ao subconsciente do homem do ocidental.

Em um manuscrito intitulado “Musical Cult Control” (Controle de culto musical), Dr. Leonard Horowitz escreveu: “A indústria da música tem essa frequência imposta que é “pastorear” populações para uma maior agressividade, agitação psicossocial e sofrimento emocional que predispõe as pessoas as doenças físicas”.

Você apenas tem que ir até a rua e olhar ao redor. O que você vê? Criancas da escola, jovens indo para o trabalho, uma mulher com seu bebê na praça, um homem com o seu cachorro – e o que eles tem em comum? IPods e MP3 Players! Engenhoso, não é?

“Se você quer encontrar os segredos do universo, pense em termos de energia, frequência e vibração.” – Nikola Tesla

Os poderes que estão com sucesso reduzindo as vibrações, não só das jovens gerações, mas também de todos nós também. Estas frequências destrutivas arrastam os pensamentos para a interrupção, desarmonia e desunião. Além disso, elas também estimulam o orgão controlador do corpo – o cérebro – para a ressonância desarmônica, que em última análise cria a doença e a guerra.

A diferença entre 432Hz e 440Hz. Ouça e entenda!



Frequência e vibração detêm um poder extremamente importante, ainda escondido para afetar as nossas vidas. nossa saúde, nossa sociedade e nosso mundo. A ciência da Cymatics (ou seja, o estudo do som visível e vibração) prova que frequência e vibração são as chaves mestras e fundação organizacional para a criação de toda a matéria e da vida neste planeta.

Quando as ondas sonoras se movem através de um meio físico (areia, água, ar, etc), a frequência das ondas tem um efeito direto sobre as estruturas que são criadas pelas ondas sonoras que passam por esse meio particular.

Para entender melhor o poder da frequência sonora, assista o vídeo abaixo.



“Se alguém deseja conhecer se o reino é bem governado, se sua moral é boa ou ruim, a qualidade de sua música irá fornecer a resposta” - Confúcio

A música tem um poder oculto para afetar nossas mentes, nossos corpos, nossos pensamentos e nossa sociedade. Quando a música é baseada em um padrão de afinação propositadamente retirados dos harmônicos naturais encontrados na natureza, o resultado final pode ser a intoxicação psíquica da mente em massa da humanidade.

Como o documentário Kymatica diz, a redescoberta do conhecimento da ciência do som mostra que o som é algo mais do que meros sinais vibratórios, não só o som interagi com a vida, mas sustenta-a e desenvolve-a. Ele atua como um canal de intenção consciente entre as pessoas, sociedades e civilizações inteiras.

Fonte: http://www.whydontyoutrythis.com/2013/08/440hz-music-conspiracy-to-detune-good-vibrations-from-natural-432hz.html?m=1

Tradução: Bruno Garcia Fermiano

A diferença entre 432Hz e 440Hz. Ouça e entenda!


A maior parte da música mundial é afinada em 440Hz desde que a International Standards Organization (ISO) aprovou em 1953. As descobertas recentes da vibração – oscilação natural do universo indica que essa afinação contemporânea pode gerar um efeito prejudicial à saúde ou um comportamente anti-social na consciência dos seres humanos.

A=432Hz, conhecido como Lá de Verdi é uma afinação alternativa que é matematicamente consistente com o universo. Músicas baseada em 432Hz transmite energia de cura benéfica, porque é um tom puro de matemática fundamental da natureza.

Há uma teoria que diz que a mudança de 432Hz para 440Hz foi ditada pelo ministro de propaganda nazista, Joseph Goebbels. Ele usou-a para fazer com que as pessoas pensassem e sentissem de uma certa maneira, e para fazê-los prisioneiros de uma certa consciência. Então, por volta de 1940, os Estados Unidos introduziram mundialmente o 440Hz, e finalmente em 1953, tornou-se o padrão pela ISO.

440Hz é o padrão antinatural de afinação, removido da simetria das vibrações sagradas e harmônicos que tem declarado guerra ao subconsciente do homem do ocidental.

Em um manuscrito intitulado “Musical Cult Control” (Controle de culto musical), Dr. Leonard Horowitz escreveu: “A indústria da música tem essa frequência imposta que é “pastorear” populações para uma maior agressividade, agitação psicossocial e sofrimento emocional que predispõe as pessoas as doenças físicas”.

Você apenas tem que ir até a rua e olhar ao redor. O que você vê? Criancas da escola, jovens indo para o trabalho, uma mulher com seu bebê na praça, um homem com o seu cachorro – e o que eles tem em comum? IPods e MP3 Players! Engenhoso, não é?

“Se você quer encontrar os segredos do universo, pense em termos de energia, frequência e vibração.” – Nikola Tesla

Os poderes que estão com sucesso reduzindo as vibrações, não só das jovens gerações, mas também de todos nós também. Estas frequências destrutivas arrastam os pensamentos para a interrupção, desarmonia e desunião. Além disso, elas também estimulam o orgão controlador do corpo – o cérebro – para a ressonância desarmônica, que em última análise cria a doença e a guerra.

Fonte: http://www.whydontyoutrythis.com/2013/08/440hz-music-conspiracy-to-detune-good-vibrations-from-natural-432hz.html?m=1

Tradução: Bruno Garcia Fermiano

Amazing Resonance Experiment!


Frequência e vibração detêm um poder extremamente importante, ainda escondido para afetar as nossas vidas. nossa saúde, nossa sociedade e nosso mundo. A ciência da Cymatics (ou seja, o estudo do som visível e vibração) prova que frequência e vibração são as chaves mestras e fundação organizacional para a criação de toda a matéria e da vida neste planeta.

Quando as ondas sonoras se movem através de um meio físico (areia, água, ar, etc), a frequência das ondas tem um efeito direto sobre as estruturas que são criadas pelas ondas sonoras que passam por esse meio particular.

Para entender melhor o poder da frequência sonora, assista o vídeo ACIMA.

Fonte: http://www.whydontyoutrythis.com/2013/08/440hz-music-conspiracy-to-detune-good-vibrations-from-natural-432hz.html?m=1

Tradução: Bruno Garcia Fermiano

"... a qualidade de sua música irá fornecer a resposta". - CONFÚCIO


“Se alguém deseja conhecer se o reino é bem governado, se sua moral é boa ou ruim, a qualidade de sua música irá fornecer a resposta”.
- Confúcio

Musicoterapia em Evidência - Mt. Harley