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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

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FONTE - LJ Rich  Repórter de tecnologia da BBC  http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/02/140210_musica_computador_rich_cc.shtml

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

MUSICOTERAPIA NA EDUCAÇÃO


A Musicoterapia é a ciência que se utiliza os sons, da música e dos movimentos com fins terapêuticos. É usada nas mais diversas aplicações clínicas, com pessoas de todas as idades.
Na educação há uma grande variedade de condições em que a Musicoterapia pode ser aplicada, tais como: estímulo ao crescimento (estimulação precoce), problemas de aprendizagem, aquisição e rapidez da aprendizagem, facilitar o relaxamento e reduzir o stress, no tratamento de problemas musicais (musicalização: sensibilização musical), distúrbios de comportamento, déficit de atenção, hiperatividade e problemas com socialização.
Sabe-se hoje, que a inteligência é muito melhor desenvolvida quando o indivíduo está equilibrado afetivamente, emocionalmente e psicologicamente. A música é, por excelência, a linguagem da afetividade, do que não pode ser expresso por palavras. É como se o indivíduo confiasse na música. Por isto a psicoterapia moderna a considera capaz de influir sobre as emoções humanas com mais intensidade e rapidez do que as demais belas-artes.
O musicoterapeuta é um profissional formado na Faculdade de Musicoterapia, cujo curso tem duração de quatro anos. Há cinco faculdades no Brasil, devidamente reconhecidas pelo MEC, que fornecem este curso. Este profissional utiliza técnicas específicas da Musicoterapia para atingir os objetivos de cada tratamento, sim, pois cada indivíduo é um ser único, portanto, com diferentes necessidades.
Algumas técnicas utilizadas na Musicoterapia são: improvisação, re-criação, audição e composição. Os atendimentos podem ser em grupo ou individuais. Exemplo de uma atividade grupal: a formação de um grupo vocal (um coro infantil). Nesta atividade podem ser utilizadas todas as quatro técnicas citadas acima. Nesta, a criança desenvolve seu potencial criativo, sua atenção e concentração, desenvolve sua sensibilidade musical, tornando-se apta para compreender bem os sons que a cercam, desenvolve sua capacidade de interagir com a sociedade, torna-se uma criança calma, se a mesma for agressiva ou agitada.

A cura através dos sons - Reportagem que dei ao Jornal de Jundiaí - Publicado em janeiro de 2001

A cura através dos sons
Ouvir uma boa música ou assistir a um concerto musical faz parte do entretenimento e diversão de muitas pessoas. Mas a música é muito mais do que isto; hoje já é comprovado que se trata de uma maneira de aliviar muitas dores, sejam elas, físicas, psicológicas, mentais ou emocionais.
Chamada como musicoterapia, a medicina alternativa atrai muitos adeptos, principalmente aqueles que sofreram algum tipo de trauma e ainda precisam se reabilitar. A musicoterapeuta Harley Lavagnini Gonzalez explica que muitos são os casos que aparecem em seu consultório e, para cada um deles, há um tratamento diferenciado. "Não existe uma receita pronta. Cada pessoa é analisada individualmente; é o que chamamos de Identidade da Pessoa (ISO). A partir disso começa o trabalho para saber qual música ou ritmo é ideal para aquela pessoa."

Ela lembra que existem alguns especialistas que afirmam que a música de Mozart, por exemplo, é ideal para acelerar o aprendizado. Mas isto não é regra. "Temos que respeitar a identidade cultural de cada pessoa; sons e músicas serão adaptados conforme a vivência de cada um e ainda o que ela gosta de ouvir", lembra.

A musicoterapia pode ser trabalhada em diversas áreas. Seja em alguns tipos de doença mental, apoios a fisioterapeutas, fonoaudiólogos ou ainda estimulando pessoas com o auxílio do som. "Muitas crianças têm problemas com a fala e por isso precisam ser estimuladas com sons, seja eles produzidos por instrumentos ou música."

Sons e ruídos
Utilizar instrumentos musicais ou sons de qualquer natureza são algumas das técnicas do musicoterapeuta. Nos sons (ritmo, harmonia, melodia) e na música (timbre, intensidade e volume) são alguns dos itens trabalhados durante as sessões. A música, segundo Harley, leva a pessoa ao total equilíbrio. "Durante o tratamento podemos utilizar sons de natureza, de determinadas músicas (sons organizados) ou qualquer tipo de ruído que leve ao equilíbrio. O trabalho do profissional é estimular ou reabilitar o paciente", lembra.

O paciente passa por algumas etapas, que são a recreação (cantar ou tocar algo conhecido), improvisação, audição e composição. "Quando a pessoa chega neste último estágio, está perto de receber alta. As pessoas começam tímidas e com a música se expressam verbalmente e corporalmente porque vão se soltando e relaxando", conta.

Descanso
Agora você deve estar se perguntando: e em casa, que tipo de música podemos ouvir para sentirmos mais relaxadas" Segundo a profissional, o gosto da pessoa ainda deve ser respeitado. "Não vou dizer qual o estilo musical as pessoas devem ouvir. Até porque gosto não se discute. Só digo que, quando a pessoa quer relaxar é preciso que a música seja ouvida em um tom sempre baixo."

Ela enfatiza que a frase "quem canta seus males espanta" realmente é verdadeira. "As pessoas se libertam com uma música e o som realmente faz maravilhas."


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Musicoterapia: música como elemento terapêutico

Musicoterapia: música como elemento terapêutico

“Musicoterapia é uma forma de terapia que se desenvolve por meio do uso científico e terapêutico dos sons, da música e seus elementos e de movimentos, visando a melhora da qualidade de vida nos aspectos bio-psico-sociais do indivíduo.”

O uso da música como um agente para combater enfermidades é tão antigo quanto a música em si. Acreditava-se que a música era capaz de renovar a harmonia, o ritmo do corpo, as emoções e o espírito do homem.
A música no contexto musicoterápico é entendida como qualquer manifestação rítmico-sonora do indivíduo. A produção estética não é objetivo da musicoterapia.
A música possui quatro funções principais: ela atua no sentido de melhorar a atenção, vinculada ao treinamento do desenvolvimento motor e/ou cognitivo; estimula habilidades sócio-comunicativas; favorece a expressão emocional e esclarecimento, e estimula o pensamento e a reflexão sobre a situação de vida da pessoa.
Abordagem humanista-existencial (seguida pela maioria dos Musicoterapeutas) define a música como um meio de comunicação, enfatizando o caráter linguístico ou comunicativo da música. “Admite-se que a música contenha ou represente emoções que são comunicadas ou transmitidas ao ouvinte”.
Na música prevalece o como, ou seja, “como ela é apresentada, no seu conteúdo e expressão”. A música,além disso, apresenta o presente, e não tem meios de expressar negação ou conjunção.
Na música “as contradições podem ser apresentadas em conjunto, apresentando, por exemplo, um caráter diferente em melodia e harmonia, como numa estrutura de música polifônica”. Considera-se também, que os motivos rítmicos, harmônicos ou melódicos podem expressar imagens ou sentimentos complexos.
No processo musicoterápico, o centro de cada sessão será uma experiência musical. Na experiência musical a relação musical será vivida por cliente, terapeuta e música. A produção musical será o meio pelo qual o cliente poderá exteriorizar conteúdos internos e conflitos emocionais, que serão ouvidos e aceitos pelo Musicoterapeuta. Paralelo ao produzir musicalmente, irá elaborar e processar esses conteúdos, afim de autoconhecer-se e alcançar os demais objetivos do processo terapêutico.
Na Musicoterapia utiliza-se tanto o método passivo quanto o ativo, e técnicas tais como: audição, re-produção, improvisação e composição, para se conseguir alcançar os objetivos de cada sessão de musicoterapia.
A Musicoterapia pode atuar tanto como terapia principal, como terapia de apoio a outras terapias (fisioterapia, neurologia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, por exemplo) e, portanto, abrange uma diversidade de patologias, tais como doenças respiratórias, doenças renais, doenças mentais, distúrbios comportamentais, câncer, deficiências auditivas, da fala e da linguagem, deficiências físicas, dentre outras.
A Musicoterapia, enfim, é uma forma eficiente e peculiar de proporcionar ao cliente/indivíduo um meio de melhorar sua qualidade de vida: “onde a palavra falha a música funciona”(Robbins).

MUSICOTERAPIA EM GERIATRIA

MUSICOTERAPIA EM GERIATRIA
METODOLOGIA E APLICAÇÃO DA MUSICOTERAPIA NA GERIATRIA

O homem sempre teve uma relação muito estreita com a música e com o som, desde a vida intra-uterina. Não somente a música estruturada, mas qualquer tipo de som indeterminado tem o poder de influência na vida do homem, e o silêncio pode funcionar tanto como elemento relaxante como estimulante. Um indivíduo harmonizado tem melhores possibilidades de ser uma pessoa equilibrada física e emocionalmente. A música pode atuar com eficácia no papel do re-equilíbrio corporal e psicológico. A música induz a uma estruturação de experiências, através de necessidades. A música requer uma conduta cronológica, adaptada à realidade, que se faça objetiva, de modo imediato e contínuo. Permite: uma conduta adequada a capacidade, adaptar a conduta às pautas de respostas físicas, adaptar a conduta às pautas de respostas psicológicas, a cooperação e a competição de modo socialmente aceitáveis. Provoca: uma conduta elaborada de acordo com os sentidos, uma conduta voltada para o afetivo. Pode: suscitar idéias e associações extramusicais. Possibilita: a auto-expressão, elevar a auto-estima, que os deficientes desenvolvam condutas compensatórias. Proporciona ao indivíduo a oportunidade de eleger sua resposta nos grupos e o entretenimento e a recreação num ambiente social satisfatório. Aumenta a interação social e a comunicação não verbal, pré-verbal e verbal.

OBJETIVOS: Trabalhar o eu, elevando a auto estima; desenvolver, melhorar e restabelecer as relações sociais; fortalecer amizades; melhorar a marcha; aliviar tensões; interagir paciente e terapeuta, favorecendo relacionamentos com vizinhos; aprender novas habilidades.

PROCEDIMENTOS:
1. Anamnese
2. Estabelecimento do contrato terapêutico
3. Estabelecer vínculo terapeuta-paciente
4. Cantoterapia
5. Execução Instrumental em grupo
6. Teste projetivo
7. Exercícios com ISO (identidade sonora formada no nascituro) Universal, Gestáltico, Grupal e Cultural
8. Atividades rítmicas em instrumentos de percussão no corpo
9. Realizar movimentos corporais seguindo a música
10. Gravar o andar
11. Cantar canções bem conhecidas com expressões e movimentos
12. Escolher músicas sobre as quais se possa falar
13. Cantar em coro (Ex.: uníssono, cânones)
14. Cantar música relacionando com pessoas e fatos familiares e músicas de cunho religioso
15. Mostrar figuras e perguntas que a música sugere
16. Completar frases de canções
17. Fazer colagens escutando música
18. Adivinhar desenhos e sonorizar e expressar corporalmente
19. Cantar músicas que correspondam ao desenho
20. Fazer colunas com palavras das letras de canções
21. Objetos com texturas e aromas: sonorizar e improvisar
22. Aprender a tocar flauta doce: bom para a respiração
23. Dançar
24. Reforço da Identidade: escrever os nomes em letras de imprensa, falar e elaborar evocações, dar tempo para criar
25. GIM - Guide Induction Music
26. ACAM - Atividade criativa de apoio a Musicoterapia
27. Exercício de composição musical

As atividades poderão ser individuais (atividades de reabilitação, atividades de manutenção; 8 atendimentos para passar para grupo) e grupais (de 8 a 10 pacientes; atividades de manutenção; 3 a 4 sessões semanais de 1 hora).
Os andamentos preferidos dos idosos são geralmente Largo, Adágio, Andante e Moderato.

Harley Gonzalez
Musicoterapeuta

Bolero | Maurice Ravel | Gran Gala of Dance Paris | Maurice Bejart - O CORPO FALA!


Quando se pensa em expressão corporal, o que se passa em sua mente? Bem, aqui está um exemplar magnífico do que se fazer com o corpo humano quando inspirado por uma música igualmente magnífica... sem palavras; apenas a música, o ritmo, os sentidos, o corpo. O corpo fala!

M. Ravel Bolero - Philharmoniker Hamburg, Gerd Albrecht (1997)


Orquestra Landfill Harmonic - Orquestra feita de lixo reciclado - Legen...

Musicoterapia em Evidência - Mt. Harley