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sábado, 29 de junho de 2013

O QUE TODO PAI DE UM MÚSICO DEVE SABER - Submetido em Atividades para Crianças por Margot Hovley em 19 junho 2013

Origem da reportagem: http://familia.com.br/o-que-todo-pai-de-um-musico-deve-saber

Muitas crianças têm aulas de música nos dias de hoje, e não é de admirar. Aulas de música fornecem dezenas de benefícios comprovados. Um estudo de 10 anos na Universidade da Califórnia indica que os alunos que estudam música alcançam pontuações mais altas, apesar das diferenças de sua situação econômica. Alunos do ensino secundário que participaram na banda ou orquestra relataram as menores taxas de abuso de substâncias. Além disso, aqui está uma boa notícia: Departamentos admitem ver a participação na música como um fator importante na tomada de decisões em relação à admissão.

Isso é apenas o começo. As aulas de música ensinam que o trabalho duro traz recompensas. Aprender a fazer algo bem é a chave para uma autoestima saudável. A capacidade de buscar a excelência em uma habilidade, ao invés de se contentar com o mínimo, irá beneficiar uma pessoa de muitas maneiras. Desenvolver o amor pela música empresta requinte à vida e vai melhorar e aprofundar a experiência de vida para toda a existência de uma pessoa.

A pesquisa também mostra que crianças que estudam música se saem melhor em matemática. Enquanto os dois tópicos podem parecer muito diferentes, o estudo da música aparece para ordenar a mente, ajudar na concentração e compreender conceitos complexos. Apenas ouvir música clássica já fornece alguns desses benefícios.

A fim de proporcionar isso, os pais estão inscrevendo seus filhos nas aulas de música em massa. Além de pagar a taxa de matrícula, o que mais os pais podem fazer para obter o máximo de aulas de música? Aqui estão algumas coisas que todos os pais devem saber:

Saiba quando começar. Embora as crianças possam começar a ter aulas de música em uma idade extraordinariamente jovem, a atenção de cada criança é diferente. Espere para começar as lições de músicas quando a criança puder se concentrar em uma única tarefa por pelo menos quinze minutos. Tenha em mente que as crianças podem facilmente realizar tarefas quando divididas em segmentos, começando com 15 minutos e aumentando gradativamente.

Seja encorajador. Ajude seu filho a entender que, enquanto eles estão geralmente animados para começar, em breve a novidade vai se desgastando e se tornará um trabalho. Isso não é uma coisa ruim! Ajude-os a perceber que qualquer habilidade significativa exige dedicação e esforço, quer se trate de basquete, balé, ou piano.

Tenha expectativas claras. As crianças devem saber que se inscrever para aulas de música exige um compromisso com a prática. Comprometa-se a pagar as mensalidades e, em troca, eles se comprometem a praticar. Mesmo as sessões curtas são eficazes e consistentes. Sessões de treino curtos são melhores para as crianças.

Ajude o seu filho a perceber que nem tudo que vale a pena é emocionante a cada momento. Todas as coisas exigem esforço, haverá momentos em que irá parecer difícil, chato, ou não tão divertido quanto sair com os amigos. Se perseverar, a sua proficiência no instrumento vai aumentar até o ponto onde a criação de música tornar-se-á uma alegria em sua vida.

Pergunte a qualquer professor de música e eles vão dizer que um número incontável de pessoas abandonam as aulas nos momentos difíceis, antes deles chegarem ao ponto em que tocar se torna mais agradável. Aí costumam se arrepender. Sabendo que a parte difícil está para vir, você pode se preparar melhor para ajudá-lo. Aqui estão algumas ideias:

Tenha músicas "divertidas” disponíveis para as crianças brincarem enquanto a prática regular é feita.
Deixe as crianças manterem o controle de seu próprio tempo praticando com um cronômetro e calendário. Menos irritante = pais mais felizes = crianças mais felizes.
Forneça uma porção de encorajamento e elogios. Talvez possa haver um tratamento especial quando uma meta é praticada completamente, ou certo nível é alcançado. Fale sobre o quanto eles melhoraram em comparação ao tempo em que eles começaram. Vendo e comentando o progresso sempre ajuda a motivação.
Seja o maior fã de seus filhos quando eles realizarem uma apresentação por mais simples que seja.
Todo esse trabalho árduo, tanto da parte dos pais quanto da parte da criança, pode resultar em uma vida de prazer.



Traduzido e adaptado por Jaguaraci N. Santos do original What every musician's parent should know, de Margot Hovley.

sábado, 22 de junho de 2013

DANÇAS CIRCULARES

Bernhard Wosien

(...) quando surgimos no espaço e nele nos movimentamos, temos que dar
passos. A escola de dança é a escola do caminhar. O fluxo contínuo da
corrente do tempo recebe através do contato do pé um compasso. Através
dos passos determinamos uma medida de tempo e ao mesmo tempo uma
medida no espaço. O passo torna mensurável, de acordo com a música, o
ato da dança no espaço e no tempo, vivenciável e possível de ser
repetido. O nosso pensamento aprende com o pé a acertar o passo, e
assim construímos uma coluna entre o céu e a terra. (WOSIEN: 2000, p. 40)

O Movimento nas várias culturas: Dança e Movimento Corporal.
Paulina Ossana.

A formação: a primeira formação do período étnico foi a organização circular, colocando homens e mulheres sem ordem pré concebida até fechar a roda: era a dança de roda circular ou elíptica dos grandes antropóides.

Era a dança uma forma de viver, um sinônimo de vida em seus mais elevados estados de amor, trabalho, religião. O círculo era muito fechado, os dançarinos davam fortemente as mãos, os cotovelos e os polegares. Era a época da magia, exorcismos e encantamentos. Depois o círculo evolui com uma “fissura” para que espíritos benéficos pudessem entrar, e que os maus pudessem fugir.
Num dado momento da história, o número de dançarinos chega a ser insuficiente para cobrir com sua magia todas as zonas que deveriam ser protegidas e beneficiadas, então, o círculo se abre, dando o nascimento a formação em cadeia.

A cadeia move-se em forma serpenteante, o desenho faz arcos e ondula em curvas, tem por função desorientar os maus espíritos. Nesta etapa aparece o guia, que conduz o restante dos dançarinos, este costumava alternar-se com outro, no momento que o cansaço o invade, e ao fazê-lo ele entrega um elemento simbólico da finalidade da dança, o qual vai agitando em sua mão livre.
Com o tempo, quando estas formas coreográficas passaram a fazer parte do folclore, o elemento simbólico foi substituído pelo lenço.

Danças Folclóricas: que tem sua origem em cerimônias de ritos tradicionais pertencentes a um estrato popular.

Danças populares: que o povo dança em toda ocasião feliz. Sua origem é indecifrável, adotam formas e estilos próprios de cada região e não tem tradicionalmente relação com cerimônias.

Dança popularizadas: do meio aristocrático, criada pelos mestres, adotadas pelo povo e quase de imediato adaptadas por ele.

Danças de caráter étnico: é quando mais se parece com a “expressão corporal”.


Danças Circulares por Giraflor Danças Circulares

A principal referência que temos dentro das danças circulares é Bernhard Wosien, um bailarino, pedagogo da dança, desenhista e pintor, que dedicou muitos anos de sua vida a coletar as danças étnicas.
Foi em Findhorn – Escócia no ano de 1976 que Bernhard Wosien, a pedido de Peter Caddy ensinou pela primeira vez uma coletânea de Danças para os residentes de Findhorn.

A dança circular veio para o Brasil


Sabe-se que Carlos Solano é considerado o primeiro instrutor de Danças Sagradas no Brasil. Arquiteto, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (1979), participou do Treinamento em Danças Sagradas na Fundação Findhorn, Escócia, com a professora inglesa Anna Barton, onde residiu por oito meses, em 1984. http://www.carlosolano.com.br

"Ao dançar, o mundo é de novo circulado e passado de mão em mão. Cada ponto na periferia do circulo é ao mesmo tempo um ponto de retorno. Se dançarmos um dança matinal, saudando o nascer da aurora dançando, perceberemos, quando nos movimentamos ao longo do circulo, como as nossas sombras, neste circular singular, também descrevem um circulo.Assim, nos percebemos que giramos 360 graus. Sentimos na caminhada uma mudança através da reviravolta conjunta".
(WOSIEN,2000; p. 120).

Sobre as Danças: As danças circulares são praticadas em grupos. O grupo, em círculo, segue um coreografia e, conectados entre si, reúnem energias em busca da harmonia, da consciência do todo. No Círculo não existe hierarquia, e as atitudes de competição são substituídas por atitudes cooperativas. Giraflor Danças Circulares.

As Danças Circulares são desenvolvidas visando ampliar o conhecimento, em direção ao bem estar físico, mental, emocional, energético e social. Inúmeros ritmos, cantos e danças, de povos e culturas do mundo são vivenciados. Em meio a momentos de muita descontração e também, momentos de introspecção, a pessoa que está na roda se percebe como um ser humano íntegro. Giraflor Danças Circulares.

No trabalho com as pessoas de todas as idades as danças circulares podem sensibilizar, socializar, resgatar valores humanos, incentivar as interações entre os grupos, promover o dialogo amoroso entre as pessoas, desenvolver o senso de organização coletiva através da roda e o senso rítmico pela música e pelo movimento corporal que ela cria, e principalmente “despertar” relacionamentos saudáveis dentro do contexto social em que vivemos.

Dentro das linguagens artísticas tem-se a oportunidade da expressão positiva de angustias, medos sentimentos que são na maioria das vezes expressados de forma inadequada.
Gradativamente o ser humano adquire autocontrole, uma maior consciência corporal, e a
responsabilidade por seus atos. A arte oportuniza ao ser humano acessar e desenvolver aspectos de sua personalidade de forma prazerosa, ajustando emoções, organizando e educando pensamentos e sentimentos, auxiliando na formação de indivíduos mais equilibrados. Giraflor Danças Circulares.

Alguns benefícios das Danças Circulares::Giraflor Danças Circulares

Ø Ampliar a percepção a atenção e a concentração;

Ø Promover a identificação e a empatia com os outros

Ø Despertar a musicalidade; ritmo, leveza e flexibilidade;

Ø Trabalhar as habilidades interativas e de grupo;

Ø Desenvolver a habilidade de documentar e comunicar experiências internas;

Ø Incentivar o indivíduo a expressar o que ele tem de melhor;

Ø Desenvolver a capacidade de intimidade interpessoal

Ø Compreender a dança como forma de expressão não verbal;

Ø Viabilizar o auto conhecimento e a expressão individual e coletiva.

Ø Possibilitar a comunicação humana através do diálogo corporal;

Ø Evocar respostas corporais específicas.

"Toda composição perfeita consiste de compasso, ritmo e melodia.Em toda composição musical estes três elementos contrapõem-se em interação e tensão vivas e permanentes. O compasso representa a visão espiritual do todo, a clareza e a ordem. O ritmo responde pela vitalidade, pela tensão, pelo pulsar do fluxo sangüíneo. A melodia representa o lado verdadeiramente humano, seu querer da alma e seus sentimentos, em todas as suas nuances". (WOSIEN,2000; p. 14)

"Desde a pré-história até os inícios da cristandade, no decorrer do ano as pessoas tentam fazer com eu suas vidas entram em ressonância com a ordem cósmica anual, os ritmos do sol e da lua e com o girar dos planetas, através de cultos e festas".
(GABRIELLE- MARIA WOSIEN,2000; p. 27).

"A dança é a mãe das artes. A música e a poesia existem no tempo; a pintura e a escultura no espaço. Porém a dança vive conjuntamente no tempo e no espaço. O criador e a criação, o artista e sua obra, nela são uma coisa única e idêntica. Os desenhos rítmicos do movimento, o sentido plástico do espaço, a representação animada de um mundo visto e imaginado, tudo isto é criado pelo homem com seu próprio corpo por meio da dança, antes de utilizar a substância, a pedra e a palavra para destiná-las à manifestação de suas experiências exteriores".
Kurt Sachs - História Universal da Dança

WOSIEN, Bernhard. Dança: um caminho para a totalidade. São Paulo: Triom, 2000.
WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança Sagrada: deuses, mitos e ciclos. São Paulo: Triom, 2002.
SACHS Kurt - História Universal da Dança, Paris, 1938.

:: Texto elaborado por Giraflor Danças Circulares::

www.dancascirculares.org
Sede: R.General Carneiro, 1148 - sala 1 - Curitiba - PR

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Música estimula conexões cerebrais e reação é muito pessoal…

http://globotv.globo.com/rede-globo/bem-estar/t/edicoes/v/musica-estimula-conexoes-cerebrais-e-reacao-e-muito-pessoal/2618542/

Musicoterapeuta Marly Chagas e pediatra falam dos benefícios da música para a saúde…

Bebês reconhecem e se acalmam com a voz da mãe…

BIBLIOTECA DA MUSICOTERAPIA BRASILEIRA



Sobre o Site e Quem Somos

SOBRE O SITE
Objetivo
Este site foi criado com o objetivo de criar e preservar um acervo, o mais completo possível, dos trabalhos produzidos pelos musicoterapeutas brasileiros.
Revendo alguns Anais de Encontros, Fóruns, Simpósios, encontramos com surpresa trabalhos de mais de 200 diferentes musicoterapeutas brasileiros, dos quais um número expressivo não teve a oportunidade de divulgar seus textos para a comunidade musicoterápica, fora destes eventos. Trabalhos apresentados em Congressos, Encontros, etc. ou mesmo aqueles publicados em revistas já esgotadas, são de difícil acesso, mas poderão ser encontrados na Biblioteca. Os textos protegidos por copyright não podem ser reproduzidos. No entanto um índice destes artigos e livros concorre para sua divulgação, dando a indicação bibliográfica.
Não publicamos apenas artigos científicos. Você pode enviar algum comentário, suas dúvidas, seus questionamentos, um estudo de caso difícil ou interessante, etc. Seu texto pode ter apenas um parágrafo ou diversas páginas. A liberdade de escolha é sua. Neste site você pode escrever aquilo que pensa, responsabilizando-se por seus próprios pensamentos. Outros musicoterapeutas poderão criticá-lo, apoiá-lo ou desenvolver as idéias que você expôs. Afinal, expomos nossas idéias não apenas para preservá-las e divulgá-las, mas para que possam frutificar.
Queremos formar uma biblioteca virtual da musicoterapia brasileira, que permita encontrar os trabalhos dos musicoterapeutas do Brasil, inéditos ou não. Como se trata de uma biblioteca, não temos pareceristas para opinar sobre o valor ou a pertinência destes textos que devem, obviamente, falar com coerência sobre a musicoterapia, num português correto. Queremos frisar que os textos publicados são de exclusiva responsabilidade do autor.
Organização
No Acervo vão ser encontrados os textos completos nas sessões de Artigos, Pesquisas, Teses, Dissertações e Monografias. Classificamos como Artigos os textos apresentados em Encontros, Simpósios, etc..., publicados em periódicos ou inéditos.
Na Bibliografia estão listados os livros, capítulos em livros e artigos em periódicos que não podem ser reproduzidos.
Como no Brasil não temos o hábito de chamar as pessoas pelo sobrenome, optamos por colocar o primeiro nome em ordem alfabética . É mais fácil para nós lembrar de Leomara, Lia Rejane ou Gregório, por exemplo, do que Craveiro, Barcellos ou Queiroz. Além do mais algumas mulheres mudam de sobrenome, como Ana Sheila Uricoechea, atualmente Tangarife. Caberá a cada um, quando citar a obra, usar a norma de citação bibliográfica.

QUEM SOMOS
Clarice Moura Costa:
Pedagoga licenciada pela PUC do Rio de Janeiro, em 1959, e musicoterapeuta graduada, em 1980, pelo Curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Musica. Musicoterapeuta durante mais de 25 anos na área de psiquiatria.
Locais de trabalho:
Como musicoterapeuta: Instituto de Psiquiatria da UFRJ - RJ - Brasil, Unidade de Doentes de Evolução Prolongada de Setúbal - Portugal, Casa de Saúde da Idanha - Portugal, Casa de Saúde Nossa Senhora do Caminho - SP – Brasil (todos hospitais psiquiátricos).
Como professora: Musicoterapia em Psiquiatria no Curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Música em diferentes ocasiões.
Trabalhos publicados:
Artigos (incluindo trabalhos em Congressos, Encontros e Conferências nacionais e internacionais) pesquisas e monografia, em grande maioria encontrados na Biblioteca da Musicoterapia Brasileira.
Quatro livros no Brasil, um em Portugal e um CDRom com Clarice Cardeman.

Clarice Cardeman
Musicoterapeuta graduada pelo Curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Música, em 1979. Tecnologia em sistemas de informação na UniCarioca, em 2006.
Locais de trabalho
ABBR (pacientes com paralisia cerebral e hemiplegia), Escola Ofakim - Israel. (crianças com paraplegia), Escola Municipal Marechal Alcides Etchegoyen (Educação Musical para adolescentes).
Membro da diretoria da Associação de Musicoterapia em 1982, 1985, 2002 e 1ª Vice-presidente em 2006 e 2008
Fez os sites da Associação de Musicoterapia do Rio de Janeiro, do Comitê Latino-Americano de Musicoterapia e esta Biblioteca.
Trabalhos publicados
CDROM, com Clarice Moura Costa, sobre a História da Musicoterapia no Rio de Janeiro.

ENVIAR TEXTOS
Não é possível colocar textos diretamente no site. Copie este e.mail para poder enviá-los:

biblioteca_da_musicoterapia@yahoo.com.br

Ao enviar indique o tema que você aborda, o ano de publicação ou de elaboração, e as palavras-chave.
Sua colaboração é muito importante para tornar nosso site cada vez mais completo e mais útil a todos.

Contamos com você!

Clarice Moura Costa
Clarice Cardeman

ANAIS DO XV FÓRUM PARANAENSE DE MUSICOTERAPIA ENCONTRA-SE DISPONÍVEL...


Caros amigos e seguidores deste BLOG,
vimos através deste informar sobre os anais do 15º Fórum Paranaense de Musicoterapia:

http://amtpr.wordpress.com/anais/

Att.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Musicoterapia na Educação Inclusiva - Escola 29 de Março - Ctba/PR



Mostra do início do processo de uma composição musical de um aluno portador de paralisia cerebral, tendo como intermediador e co-participante o musicoterapeuta.

MUSICOTERAPIA na Educação Inclusiva - Escola 29 de Março - Ctba/PR



O Coral da 29 de Março cantando uma composição feita por um aluno da escola que também faz parte do grupo coral.

MUSICOTERAPIA na Educação Inclusiva - Escola 29 de Março - Associação Ruth Schrank


MUSICOTERAPIA na Educação Inclusiva - Escola 29 de Março- Ctba/PR




Aplicada a Técnica da Re-criação musical com alunos com múltiplas deficiência e paralisia cerebral.

MUSICOTERAPIA na Educação Inclusiva - Escola 29 de Março


MUSICOTERAPIA na Educação Inclusiva




Aplicada a Técnica da Re-criação musical.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

"Coral da 29 de Março" cantando COMPOSIÇÃO de um Aluno participante do grupo coral




O Grupo Coral da Escola 29 de Março tem o maior prazer em cantar as composições de seus colegas... Seus sentimentos se identificam com os dos colegas-compositores. Os coralistas fazem questão de vivenciar estas experiências como a melhor forma de se expressarem a todos os que os ouvirem (professores, familiares e sociedade em geral).

Atendimento de Grupo - Escola 29 de Março - Técnica da Re-criação - Trabalhando o ISO Grupal


Atendimento em Grupo: Re-criação com repertório do ISO Grupal.


Aniversário da Escola 29 de Março






Publicado em 27/04/2012
Vídeo apresentado no dia do aniversário da Escola 29 de Março.

Todos sonhamos com qualidade de vida. E para pessoas com múltipla deficiência, isso significa assegurar condições básicas para o seu desenvolvimento, auto-realização, integração social e sentimento de independência.

E somente com a ajuda de todos, será possível atingir esses objetivos.

A Escola de Educação Especial 29 de Março foi fundada em 1948 e atende aos portadores de múltipla deficiência. Atualmente funciona com capacidade para 105 alunos de 5 a 50 anos. Em 1991 foi fundada a Associação Ruth Schrank, de caráter filantrópico e sem fins lucrativos, para buscar os recursos necessários para a manutenção da Escola.

http://escola29demarco.com

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Gangliosidose GM1 - Um aluno da Ruth Schrank - Curitiba/PR - porta esta doença - sua história já tem um livro..


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Gangliosidoses

As gangliosidoses são doenças hereditárias causadas pela falta de uma enzima celular que deveria degradar substâncias chamadas gangliosídios presentes nas células. Os gangliosídios são glicoesfingolipídios, material celular formado por açúcar e gordura.

Quando os gangliosídios não são quebrados, eles vão se depositar principalmente no cérebro, no fígado e no baço. Este depósito será responsável pelo surgimento dos sinais e sintomas característicos da doença.

As gangliosidoses são divididas em dois grandes grupos: gangliosidose GM1 e gangliosidose GM2.

Gangliosidose GM1
A Gangliosidose GM1 é uma doença de armazenamento celular causada pela deficiência da enzima beta-galactosidase. Se esta enzima é deficiente ou não funciona, ocorre simultaneamente o acúmulo de gangliosídio GM1 nas células do cérebro e de outras substâncias à base de açúcar e gordura em outros tecidos do corpo.

O acúmulo cerebral de GM1 dará origem principalmente às complicações neurológicas enquanto que o acúmulo de outros açúcares com gorduras será responsável pelas alterações viscerais e esqueléticas provocadas pela doença.

Do ponto de vista clínico, a gangliosidose GM1 pode ser dividida em início infantil, início infantil tardio ou juvenil e início na vida adulta.

Na gangliosidose GM1 de início na infância, os sintomas são notados nos primeiros dias de vida da criança. Flacidez muscular, atraso no sustento da cabeça e diminuição da atividade e do alerta já são identificados nas primeiras semanas. Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor já é claramente percebido antes do terceiro mês de vida, acompanhado geralmente por dificuldade na alimentação e falência de crescimento. Muitas crianças apresentam face arredondada e inchaço das extremidades.

Após alguns meses, a criança apresenta movimentos oculares involuntários, crises convulsivas e alteração motora. Os sinais não neurológicos da doença são o aumento do volume do fígado e do baço, alterações esqueléticas e no sangue. Cerca de 50% dos pacientes apresentam também mancha vermelho-cereja na retina. A sobrevida média é de dois anos de idade e a morte geralmente é causada por falência respiratória e infecções.

Na gangliosidose GM1 de início tardio na infância, ou juvenil, os sintomas geralmente se iniciam ao redor do segundo ano de vida.

Dificuldade e distúrbio da marcha com quedas frequentes são os primeiros sinais identificados. Logo em seguida surgem mostras de regressão neurológica como perda do propósito do movimento dos braços, perda da habilidade da fala, incapacidade de permanecer em pé e de sentar sem apoio e deterioração mental.

A criança passa a ter dificuldade para engolir, alteração motora e convulsões. De forma geral, não são identificadas alterações na retina, na face ou no esqueleto. A sobrevida média é de três a dez anos e a morte geralmente ocorre por broncopneumonia.

A forma de apresentação da gangliosidose GM1 de início na vida adulta se caracteriza por uma evolução crônica e lenta que pode atingir os pacientes desde os quatro anos de idade até a vida adulta. Os sinais neurológicos identificados são a dificuldade de articulação da fala e os espasmos musculares. Falta de coordenação dos movimentos voluntários, contração muscular brusca e involuntária, mancha vermelho-cereja na retina e aumento do volume de vísceras como fígado e baço não são achados comuns.

O diagnóstico da gangliosidose GM1 é baseado na medida da atividade da enzima beta-galactosidase em sangue ou em células da derme, a segunda camada da pele, os fibroblastos, cultivados. Nos pacientes com gangliosidose GM1, a atividade da enzima está muito baixa ou impossível de ser detectada.

Gangliosidose GM2
A gangliosidose GM2 é um grupo de doenças caracterizadas pelo acúmulo de gangliosídio GM2 e algumas substâncias à base de açúcar e gordura nas células do cérebro e, em menor extensão, nos órgãos e tecidos do corpo. Normalmente a quebra do GM2 depende de duas enzimas: a hexosaminidase A e a hexosaminidase B, e da proteína ativadora do GM2.

A deficiência na atividade da enzima hexosaminidase A leva a uma doença chamada Doença de Tay-Sachs que também é conhecida como gangliosidose GM2 de início tardio. A falta de ambas as hexosaminidases (A e B) leva a apresentação infantil e juvenil da Doença de Sandhoff.

O diagnóstico da gangliosidose GM2 é baseado na medida da atividade das enzimas hexosaminidases A e B em sangue ou em células da derme, a segunda camada de pele, fibroblastos, cultivados. Nos pacientes com gangliosidose GM2, a atividade destas enzimas está muito baixa ou é impossível detectá-la.

Doença de Tay-Sachs
A Doença de Tay-Sachs é causada pela deficiência da enzima hexosaminidase A, o que leva ao acúmulo do gangliosídio GM2 em células do cérebro. Clinicamente, a enfermidade se manifesta por reação aumentada a ruídos e sons, revelando uma resposta acústica anormal, deterioração neuropsicomotora, importante flacidez muscular, cegueira, convulsões e mancha vermelho-cereja na retina. As vísceras e o esqueleto não são comprometidos.

A doença é extremamente agressiva ao Sistema Nervoso Central e a sobrevida média do paciente não ultrapassa três a cinco anos de idade.

Doença de Sandhoff
A Doença de Sandhoff é causada pela falta conjunta das enzimas hexosaminidase A e hexosaminidase B. Isso leva ao acúmulo de gangliosídio GM2 e outros açúcares e gorduras nas células, trazendo sinais semelhantes aos já descritos na Doença de Tay-Sachs. Podemos encontrar também aumento do volume do fígado e do baço e alterações esqueléticas.

Tratamento das gangliosidoses

Atualmente, não existe um tratamento específico e curativo para os pacientes com gangliosidoses. Medidas de suporte visando o controle das complicações são indicadas. O uso de medicamentos para o controle das crises convulsivas, o manejo dos espasmos musculares e o suporte nutricional adequado podem melhorar a qualidade de vida dos afetados.

Experiências em animais com Terapia de Redução de Substrato (TRS) mostraram uma futura e promissora abordagem terapêutica para estes pacientes. Outras formas de tratamento como o uso de proteínas auxiliares, terapia de reposição enzimática por via endovenosa, transplante de medula óssea e terapia genética estão em estudo, ainda sem o sucesso desejado para o controle da doença.

http://www.youtube.com/watch?v=KuBA3l1ggdk

Últimas notícias sobre o tema (07.06.2013):
Adolfo Celso Guidi
que esta mensagem chegue hoje aos ouvidos do Senhor . Familias dos EUA com filhos portadores de GM1 descobriram nossa historia de vida e agora solicitam nossa ajuda em enviar medicamento para eles . Deus seja tua mão abençoadora financeiramente para que possamos ajudar a estas famílias nos EUa , Obrigado Senhor .

quarta-feira, 5 de junho de 2013

BIBLIOTECA DE MUSICOTERAPIA BRASILEIRA





Sobre o Site e Quem Somos

SOBRE O SITE

Objetivo
Este site foi criado com o objetivo de criar e preservar um acervo, o mais completo possível, dos trabalhos produzidos pelos musicoterapeutas brasileiros.
Revendo alguns Anais de Encontros, Fóruns, Simpósios, encontramos com surpresa trabalhos de mais de 200 diferentes musicoterapeutas brasileiros, dos quais um número expressivo não teve a oportunidade de divulgar seus textos para a comunidade musicoterápica, fora destes eventos. Trabalhos apresentados em Congressos, Encontros, etc. ou mesmo aqueles publicados em revistas já esgotadas, são de difícil acesso, mas poderão ser encontrados na Biblioteca. Os textos protegidos por copyright não podem ser reproduzidos. No entanto um índice destes artigos e livros concorre para sua divulgação, dando a indicação bibliográfica.
Não publicamos apenas artigos científicos. Você pode enviar algum comentário, suas dúvidas, seus questionamentos, um estudo de caso difícil ou interessante, etc. Seu texto pode ter apenas um parágrafo ou diversas páginas. A liberdade de escolha é sua. Neste site você pode escrever aquilo que pensa, responsabilizando-se por seus próprios pensamentos. Outros musicoterapeutas poderão criticá-lo, apoiá-lo ou desenvolver as idéias que você expôs. Afinal, expomos nossas idéias não apenas para preservá-las e divulgá-las, mas para que possam frutificar.
Queremos formar uma biblioteca virtual da musicoterapia brasileira, que permita encontrar os trabalhos dos musicoterapeutas do Brasil, inéditos ou não. Como se trata de uma biblioteca, não temos pareceristas para opinar sobre o valor ou a pertinência destes textos que devem, obviamente, falar com coerência sobre a musicoterapia, num português correto. Queremos frisar que os textos publicados são de exclusiva responsabilidade do autor.

Organização
No Acervo vão ser encontrados os textos completos nas sessões de Artigos, Pesquisas, Teses, Dissertações e Monografias. Classificamos como Artigos os textos apresentados em Encontros, Simpósios, etc..., publicados em periódicos ou inéditos.
Na Bibliografia estão listados os livros, capítulos em livros e artigos em periódicos que não podem ser reproduzidos.
Como no Brasil não temos o hábito de chamar as pessoas pelo sobrenome, optamos por colocar o primeiro nome em ordem alfabética . É mais fácil para nós lembrar de Leomara, Lia Rejane ou Gregório, por exemplo, do que Craveiro, Barcellos ou Queiroz. Além do mais algumas mulheres mudam de sobrenome, como Ana Sheila Uricoechea, atualmente Tangarife. Caberá a cada um, quando citar a obra, usar a norma de citação bibliográfica.

QUEM SOMOS
Clarice Moura Costa:
Pedagoga licenciada pela PUC do Rio de Janeiro, em 1959, e musicoterapeuta graduada, em 1980, pelo Curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Musica. Musicoterapeuta durante mais de 25 anos na área de psiquiatria.
Locais de trabalho:
Como musicoterapeuta: Instituto de Psiquiatria da UFRJ - RJ - Brasil, Unidade de Doentes de Evolução Prolongada de Setúbal - Portugal, Casa de Saúde da Idanha - Portugal, Casa de Saúde Nossa Senhora do Caminho - SP – Brasil (todos hospitais psiquiátricos).
Como professora: Musicoterapia em Psiquiatria no Curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Música em diferentes ocasiões.
Trabalhos publicados:
Artigos (incluindo trabalhos em Congressos, Encontros e Conferências nacionais e internacionais) pesquisas e monografia, em grande maioria encontrados na Biblioteca da Musicoterapia Brasileira.
Quatro livros no Brasil, um em Portugal e um CDRom com Clarice Cardeman.

Clarice Cardeman
Musicoterapeuta graduada pelo Curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Música, em 1979. Tecnologia em sistemas de informação na UniCarioca, em 2006
Locais de trabalho
ABBR (pacientes com paralisia cerebral e hemiplegia), Escola Ofakim - Israel. (crianças com paraplegia), Escola Municipal Marechal Alcides Etchegoyen (Educação Musical para adolescentes).
Membro da diretoria da Associação de Musicoterapia em 1982, 1985, 2002 e 1ª Vice-presidente em 2006 e 2008
Fez os sites da Associação de Musicoterapia do Rio de Janeiro, do Comitê Latino-Americano de Musicoterapia e esta Biblioteca.
Trabalhos publicados
CDROM, com Clarice Moura Costa, sobre a História da Musicoterapia no Rio de Janeiro.

ENVIAR TEXTOS

Não é possível colocar textos diretamente no site. Copie este e.mail para poder enviá-los:

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Musicoterapia em Evidência - Mt. Harley