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segunda-feira, 26 de março de 2012

A cura Através dos Sons - Reportagem ao Jornal de Jundiaí/SP

A cura através dos sons Ouvir uma boa música ou assistir a um concerto musical faz parte do entretenimento e diversão de muitas pessoas. Mas a música é muito mais do que isto; hoje já é comprovado que se trata de uma maneira de aliviar muitas dores, sejam elas, físicas, psicológicas, mentais ou emocionais. Chamada como musicoterapia, a medicina alternativa atrai muitos adeptos, principalmente aqueles que sofreram algum tipo de trauma e ainda precisam se reabilitar. A musicoterapeuta Harley Lavagnini Gonzalez explica que muitos são os casos que aparecem em seu consultório e, para cada um deles, há um tratamento diferenciado. "Não existe uma receita pronta. Cada pessoa é analisada individualmente; é o que chamamos de Identidade da Pessoa (ISO). A partir disso começa o trabalho para saber qual música ou ritmo é ideal para aquela pessoa." Ela lembra que existem alguns especialistas que afirmam que a música de Mozart, por exemplo, é ideal para acelerar o aprendizado. Mas isto não é regra. "Temos que respeitar a identidade cultural de cada pessoa; sons e músicas serão adaptados conforme a vivência de cada um e ainda o que ela gosta de ouvir", lembra. A musicoterapia pode ser trabalhada em diversas áreas. Seja em alguns tipos de doença mental, apoios a fisioterapeutas, fonoaudiólogos ou ainda estimulando pessoas com o auxílio do som. "Muitas crianças têm problemas com a fala e por isso precisam ser estimuladas com sons, seja eles produzidos por instrumentos ou música." Sons e ruídos Utilizar instrumentos musicais ou sons de qualquer natureza são algumas das técnicas do musicoterapeuta. Nos sons (ritmo, harmonia, melodia) e na música (timbre, intensidade e volume) são alguns dos itens trabalhados durante as sessões. A música, segundo Harley, leva a pessoa ao total equilíbrio. "Durante o tratamento podemos utilizar sons de natureza, de determinadas músicas (sons organizados) ou qualquer tipo de ruído que leve ao equilíbrio. O trabalho do profissional é estimular ou reabilitar o paciente", lembra. O paciente passa por algumas etapas, que são a recreação (cantar ou tocar algo conhecido), improvisação, audição e composição. "Quando a pessoa chega neste último estágio, está perto de receber alta. As pessoas começam tímidas e com a música se expressam verbalmente e corporalmente porque vão se soltando e relaxando", conta. Descanso Agora você deve estar se perguntando: e em casa, que tipo de música podemos ouvir para sentirmos mais relaxadas" Segundo a profissional, o gosto da pessoa ainda deve ser respeitado. "Não vou dizer qual o estilo musical as pessoas devem ouvir. Até porque gosto não se discute. Só digo que, quando a pessoa quer relaxar é preciso que a música seja ouvida em um tom sempre baixo." Ela enfatiza que a frase "quem canta seus males espanta" realmente é verdadeira. "As pessoas se libertam com uma música e o som realmente faz maravilhas."

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Musicoterapia em Evidência - Mt. Harley